Comércio varejista goiano cresce 1,2 % em novembro


Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) de novembro, analisada pelo Instituto Mauro Borges de Estatística e Estudos Socioeconômicos (IMB), as vendas do comércio varejista goiano, comparadas com o mês imediatamente anterior, tiveram um aumento no volume e na receita do comércio restrito (que exclui os segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção), com taxas de 1,2% e 1,0%, respectivamente (Tabela 1). Na mesma métrica, o indicador para o varejo nacional apresentou taxa de 0,7% no volume de vendas e 1,3% na receita nominal.

Em novembro/2017, comparado a novembro/2016, o volume de vendas do comércio goiano restrito, descontada a inflação, apresentou queda de 10,0%. Nessa mesma comparação, o desempenho do apurado para o varejo brasileiro foi de 5,9%. Em novembro, 23 unidades da Federação apresentaram taxas positivas no volume de vendas do comércio, conforme descrito no Gráfico 1.

O comércio varejista ampliado goiano, que inclui o varejo restrito bem como as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou em novembro/17 decréscimo nas vendas de 9,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios em Goiás foi de 8,3%. Na mesma comparação, o varejo brasileiro avançou 8,7% em novembro e 2,6% nos últimos 12 meses.

 

Tabela 1 – Brasil e Goiás: Variação do Volume e da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista – 2017

(Com Ajuste Sazonal Base: Mês anterior = 100 – (%)

 

Variação Mensal (%)

 

Brasil

Goiás

 

set/17

out/17

nov/17

set/17

out/17

nov/17

Volume de Vendas

0,4

-0,7

0,7

0,7

-1,9

1,2

Receita de Vendas

1,1

-0,4

1,3

1,0

-0,9

1,0

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2017.

 


 

Varejo Goiano Restrito

Em termos de segmentos, a variação no volume de vendas na comparação nov17/nov16 foi negativa para a maior parte do comércio goiano. A economia não apresenta sinais de recuperação consistentes, sendo novembro de 2014 a última taxa positiva registrada para Goiás, perfazendo 36 meses.

A maior queda foi registrada pelo segmento de combustíveis e lubrificantes que, com uma taxa de -25,4% em novembro, acumulou nos últimos doze meses -21,8%. Outro segmento com queda acentuada foi livros, jornais, revistas e papelaria, com taxa de -17,0% e acumulado de -13,8% nos últimos dozes meses.

Por outro lado, o segmento de móveis e eletrodomésticos destacou-se com resultado positivo de 10,3% em novembro e 2,2% no acumulado de 12 meses. A Tabela 2 permite observar as taxas de variação do volume de vendas para o Brasil e para Goiás durante os meses de setembro, outubro e novembro, assim como o acumulado no ano e nos últimos doze meses.

Tabela 2 – Brasil e Estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista

 (Base: Igual mês do ano anterior = 100)

 

Segmentos

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12       Meses

No    Ano

12       Meses

 

set/17

out/17

nov/17

set/17

out/17

nov/17

 

Comércio Varejista Geral

6,2

2,6

5,9

1,9

1,1

-7,1

-10,4

-10,0

-9,2

-8,9

 

Combustíveis e lubrificantes

-4,1

-0,9

-2,4

-2,9

-3,2

5,7

-27,2

-25,4

-23,1

-21,8

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

5,7

1,5

5,2

1,0

0,6

6,0

-16,5

-13,4

-12,2

-11,2

 

Hipermercados e supermercados

6,0

2,2

6,3

1,3

0,8

12,5

-16,4

-13,4

-12,2

-11,2

 

Tecidos, vestuário e calçados

12,5

4,9

9,1

7,7

4,9

16,6

-11,9

-7,1

-2,2

-3,1

 

Móveis e eletrodomésticos

16,6

10,0

15,6

9,7

7,5

10,6

17,4

10,3

4,1

2,2

 

Móveis

10,6

8,1

11,1

-3,0

-3,6

18,4

8,3

13,6

-11,8

-12,2

 

Eletrodomésticos

18,4

10,1

16,6

10,4

8,0

7,0

21,0

10,5

7,7

5,5

 

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

7,0

6,3

8,0

2,0

1,3

-6,5

6,1

6,7

1,3

0,8

 

Livros, jornais, revistas e papelaria

-6,5

-2,8

-2,2

-3,5

-4,6

-3,0

-24,3

-17,0

-15,8

-13,8

 

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

-3,0

5,2

-6,8

-1,2

-1,2

10,7

-8,0

-7,2

-23,1

-24,5

 

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

10,7

3,2

8,1

2,6

1,6

-24,1

-14,3

-12,7

-11,3

-10,4

 

Comércio varejista ampliado geral

9,1

7,6

8,7

3,7

2,6

-8,4

-4,2

-9,6

-8,9

-8,3

 

Veículos, motocicletas, partes e peças

10,7

13,7

9,3

2,4

0,8

-15,1

2,8

-15,6

-13,7

-12,3

 

Material de construção

15,5

18,5

14,8

9,2

8,3

-10,2

-4,6

-6,5

-6,6

-5,7

 

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio                                                                  

 

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2017

 

 

 

Em termos de receita nominal, o valor das vendas do comércio varejista goiano apresentou queda de 9,5% em novembro de 2017. No mesmo período a taxa foi positiva para o Brasil (4,7%). No acumulado dos últimos doze meses a taxa foi de -7,6% para Goiás e 2,2% para o Brasil, conforme aponta a Tabela 3.

Tabela 3 – Brasil e Estado de Goiás: Variação da Receita Nominal de Vendas no Comércio Varejista

(Base: Igual mês do ano anterior = 100)

 

Segmentos

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12    Meses

No    Ano

12       Meses

 

set/17

out/17

nov/17

set/17

out/17

nov/17

 

Comércio Varejista Geral

4,4

1,0

4,7

2,2

2,2

-8,9

-11,5

-9,5

-8,5

-7,6

 

Combustíveis e lubrificantes

2,0

4,3

5,6

-1,9

-2,0

-23,4

-22,4

-15,9

-22,4

-20,6

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

1,7

-2,0

1,5

1,1

1,5

-16,8

-21,1

-17,6

-13,4

-11,5

 

Hipermercados e supermercados

2,0

-1,2

2,6

1,6

2,0

-17,0

-20,7

-17,5

-13,1

-11,3

 

Tecidos, vestuário e calçados

15,2

7,6

12,0

10,3

Governo na palma da mão

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