Assim como a balança comercial brasileira, em abril de 2015 a balança goiana é marcada por queda, comparada com mesmo mês do ano anterior.

As importações goianas recuaram em 49% sendo que a do Brasil reduziu 31%. Já nas exportações, a queda de Goiás superou e muito a do Brasil, caiu 71% contra 30%; Este fator pode estar relacionado à queda na participação da commodity mais representativa do Estado, a soja. Em abril de 2014 a participação da soja representava 56,41% em valores US$ FOB, no entanto, reduziu para 31% em 2015.

Tem-se que o complexo soja exportou US$ 123,978 milhões (31,1 % de participação). Depois veio o complexo carne (US$ 107,922 milhões ou 27,1% com destaque para a carne bovina com US$ 68,167 milhões exportados ou participação de 17,1% nas exportações; o complexo de minério veio em terceiro lugar com (US$ 96,272 milhões ou 24,2%), puxadas pelo sulfeto de cobre (US$ 40,514 milhões ou 10,2%), ferroligas  apresentou destaque com 7,6% de participação nas exportações com valor de US$ 30,432 milhões.

Com relação ao país de destino, o destaque vai para Índia e Alemanha que melhoraram suas posições no rank. Índia passou da posição 19ª em 2014, participação de 0,66% em valores US$ FOB, para o 3º lugar no em 2015, com participação de 7,2%. A Alemanha ocupava a 18ª posição em 2014 (0,67%) passou para o 5º lugar em 2015, com participação de 5%.

 Os principais destinos das exportações goianas em abril de 2015 foram, na ordem, China US$ 110,289 milhões (27,7%), Países Baixos (Holanda) US$ 31,134 milhões (7,8%), Índia US$ 28,698 milhões (7,2%), Rússia US$ 28,011 milhões (7,0%), Alemanha US$ 19,980 milhões (5,0%), Estados Unidos US$ 15,912 milhões (4,0%), Hong Kong US$ 14,240 milhões (3,6%), Irã US$ 13,381 milhões (3,4%).

Os principais países de origem foram Suíça e Rússia. Suíça ocupou o 1º lugar no rank em 2015, com participação de 13,7%, sendo que em 2014 estava no 9º lugar (3,4%). No entanto, o contrário ocorreu com a Rússia que diminuiu sua participação, passou da 6ª posição, participação de 4,6% em 2014, e caiu para 23º lugar em 2015 com participação de apenas 0,6%.

No período de janeiro a abril deste ano, as principais empresas exportadoras foram: JBS S/A US$ 186,142 milhões (10,9%),  Mineração Maracá Indústria e Comércio S.A US$ 148,166 milhões (8,7%), BRF – Brasil Foods S.A. US$ 144,546 milhões (8,5%),  Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A US$ 138,046 (8,1%), Caramuru Alimentos S.A US$ 93,086 milhões (5,5%), Cargill Agrícola S.A US$ 85,314 milhões (5,0%),  Anglo American Brasil Ltda US$ 83,118 milhões (4,9%).

No ranking da exportação por unidades da federação, Goiás continua em 11º com participação de 2,6% contra uma participação de 3,5% em 2014.

Quanto às exportações por fator agregado, Goiás exportou, 69,8% de produtos básicos e 30,2% de industrializados (Tabela 3). Em 2014 no mesmo período a proporção foi de 76,7% e 23,3%, respectivamente.

Nos que diz respeitos aos municípios, São Simão se destacou nas exportações, saiu da 17ª posição em 2014 para ocupar o 5º lugar em 2015, com respectivas participações em valores US$ FOB, 1,23% e 4,24%.

De forma geral, os municípios líderes em exportação em 2015 foram: Alto Horizonte US$ 148,166 milhões (8,7%),  Rio Verde US$ 117,302 milhões (6,9%), Itumbiara US$ 91,182 milhões (5,4%), Barro Alto com US$ 79,105 milhões (4,7%), São Simão com US$ 72,263 milhões (4,2%), Anápolis US$ 71,108 milhões (4,2%), Palmeiras de Goiás com US$ 70,473 milhões (4,1%),  Ouvidor US$ 69,087 milhões (4,1%), Mozarlândia com US$ 66,827 milhões (3,9%), Crixás com US$ 63,095 milhões (3,7%). Esses municípios respondem por 49,8% das exportações goianas.

Também, os municípios de Anápolis e Catalão importaram sozinhos 71% do total importado nos quatro primeiros meses de 2015, pelo Estado de Goiás, ou seja, US$ 772,109 milhões.

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