O saldo da balança comercial de novembro de 2017 fechou com saldo positivo em US$ 273,706 milhões. As exportações fecharam em US$ 536,421 e as importações em US$ 262,715 milhões. Em relação ao mês de novembro do ano anterior as exportações cresceram 75,31% e as importações 8,25%.

O destaque das exportações goianas em novembro foi para o complexo minério (US$ 142,124 milhões ou 26,50%) sendo o ferroligas o destaque do complexo com participação de 9,78% do total das exportações ou US$ 52,465 milhões. Em seguida veio o complexo carne com US$ 115,476 milhões ou 21,53% com carne bovina como principal produto (US$ 81,521 ou 15,20%. O terceiro destaque ficou para o complexo soja com US$ 99,055 milhões ou 18,47%.

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 83,035 milhões ou 15,48%); Índia (US$ 53,287 milhões ou 9,93%); Países Baixos (Holanda) (US$ 53,283 milhões ou 9,93%); Rússia (US$ 25,971 milhões ou 4,84%); Espanha (US$ 24,761 milhões ou 4,62%); Itália (US$ 20,720 milhões ou 3,86%) e Vietnã (US$ 19,532 milhões ou 3,64%). Juntos esses 7 países totalizam 52,30% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações foram: Rio Verde US$ 946,647 milhões (14,69%), Alto Horizonte US$ 351,006 milhões (5,45%), Jataí US$ 289,328 milhões 4,49%), Barro Alto US$ 278,455 milhões (4,32%), Itumbiara US$ 265,548 milhões (4,12%), Luziânia US$ 244,981 milhões (3,80%), Palmeiras de Goiás US$ 230,079 milhões (3,57%) e Ouvidor US$ 227,578 milhões (3,53%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 43,97% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação, Goiás ficou na 11ª posição, mesma posição em relação a novembro de 2016, com uma participação de 3,21% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Em termos de fator agregado 65,03% das exportações goianas foram de produtos básicos e 34,97% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 70,09% das importações ou US$ 2,050 bilhão. Os principais produtos importados foram ligados a produtos farmacêuticos, com participação de 38,55%, e a veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios, com 14,13%, sendo os principais países de origem Estados Unidos (US$ 48,785 milhões ou 18,57%), Alemanha (US$ 36,673 milhões ou 13,96%), Japão (US$ 29,002 milhões ou 11,04%), China (US$ 25,303 milhões ou 9,63%), Coreia do Sul (US$ 20,779 milhões ou 7,91%), Tailândia (US$ 10,700 milhões ou 4,07%) e Índia (US$ 10,333 milhões ou 3,93%) totalizando juntos 69,11% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2017.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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