O saldo da balança comercial de fevereiro de 2018 fechou com saldo positivo em US$ 108,874 milhões. As exportações fecharam em US$ 403,812 e as importações em US$ 294,938 milhões. Em relação ao mês de fevereiro do ano anterior as exportações decresceram 9,78% e as importações cresceram 25,21%.

O destaque das exportações goianas em fevereiro foi para o complexo soja (US$ 144,299 milhões ou 35,73%). Em seguida veio o complexo minério com US$ 92,963 milhões ou 23,02% com o Ferroligas se destacando dentro do complexo (US$ 44,426 milhões ou 11%). O terceiro destaque ficou para o complexo carne com US$ 92,194 milhões ou 22,83% com carne bovina como principal produto (US$ 65,228 milhões ou 16,15%).

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 110,716 milhões ou 27,42%); Espanha (US$ 35,765 milhões ou 8,86%); Países Baixos (Holanda) (US$ 21,267 milhões ou 5,27%); Hong Kong (US$ 17,691 milhões ou 4,38%); Estados Unidos (US$ 17,061 milhões ou 4,23%); Reino Unido (US$ 15,739 milhões ou 3,90%) e Índia (US$ 14,685 milhões ou 3,64%). Juntos esses 7 países totalizam 63,95% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações ao longo do ano foram: Rio Verde US$ 58,458 milhões (6,87%), Mozarlândia US$ 55,886 milhões (6,57%), Barro Alto (US$ 49,576 milhões 5,83%), Alto Horizonte US$ 49,315 milhões (5,80%), Ouvidor US$ 45,636 milhões (5,37%), Crixás US$ 37,827 milhões (4,45%), Palmeiras de Goiás US$ 34,718 milhões (4,08%) e Itumbiara US$ 26,202 milhões (3,08%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 42,06% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação, Goiás ficou na 11ª posição, mesma posição em relação a fevereiro de 2017, com uma participação de 2,33% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Em termos de fator agregado 67,14% das exportações goianas foram de produtos básicos e 32,86% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 70,56% das importações ou US$ 409,506 milhão. Os principais produtos importados foram ligados a produtos farmacêuticos, com participação de 35,73%, e a Adubos(fertilizantes), com 15,17%, sendo os principais países de origem Alemanha (US$ 64,128 milhões ou 21,74%), Estados Unidos (US$ 32,733 milhões ou 11,10%), Coreia do Sul (US$ 29,287 milhões ou 9,93%), Rússia (US$ 19,319 milhões ou 6,55%), China (US$ 16,038 milhões ou 5,44%), Japão (US$ 15,487 milhões ou 5,25%) e Tailândia (US$ 12,091 milhões ou 4,10%) totalizando juntos 64,11% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2018.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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