Cresce o acesso à internet e telefonia celular no país, segundo pesquisa do IBGE
Vinte
e um por cento (32,1 milhões) da população de 10 anos ou mais de idade
acessaram pelo menos uma vez a Internet em algum local – domicÃlio, local de
trabalho, estabelecimento de ensino, centro público de acesso gratuito ou pago,
domicÃlio de outras pessoas ou qualquer outro local – por meio de
microcomputador. As informações fazem parte do suplemento da Pesquisa Nacional
por Amostra de DomicÃlios - PNAD de 2005 sobre acesso à Internet e
posse de telefone móvel celular para uso pessoal. O levantamento, realizado
pelo IBGE, em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br,
mostrou também que o rendimento, o nÃvel de instrução e a idade apresentam
reflexos evidentes no acesso à Internet. Dentre os 32,1 milhões de pessoas que
acessaram a Internet, em 2005, a maior parte era de homens (16,2 milhões),
tinha entre 30 a 39 anos (5,8 milhões), 13,9 milhões eram estudantes, 20 milhões
integravam a população ocupada e 4,2 milhões era de trabalhadores de serviços
administrativos.
Segundo
a pesquisa, os internautas tinham em média 28 anos de idade, 10,7 anos de
estudo e um rendimento médio mensal domiciliar per capita de R$1.000,00. Além
disso, metade dos internautas utilizou a rede no domicÃlio em que morava e
39,7% em seu local de trabalho. A conexão discada à Internet mostrou-se mais
difundida que a banda larga.
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Percentual de pessoas que |
Fonte: IBGE/PNAD.
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Distrito
Federal tinha o dobro do percentual nacional de internautas
Aproximadamente
32,1 milhões de pessoas, que representavam 21% da população de 10 anos ou
mais de idade do paÃs, acessaram pelo menos uma vez a Internet em algum local
(domicÃlio, local de trabalho, estabelecimento de ensino, centro público de
acesso gratuito ou pago, domicÃlio de outras pessoas ou qualquer outro local),
por meio de microcomputador. O percentual de internautas na população
masculina ficou em 22,0%, um pouco acima do indicador referente ao contingente
feminino (20,1%). Os percentuais de pessoas que acessaram a rede nas Regiões
Norte (12,0%) e Nordeste (11,9%) foram inferiores aos verificado nas Regiões
Sudeste (26,3%), Sul (25,6%) e Centro-Oeste (23,4%). O maior percentual de
internautas foi encontrado no Distrito Federal (41,1%), sendo que este resultado
ficou distanciado dos dois seguintes, que foram os de São Paulo (29,9%) e Santa
Catarina (29,4%). No outro extremo, os menores valores desse indicador foram os
de Alagoas (7,6%) e Maranhão (7,7%) – três vezes menor que a média
nacional. Nas regiões metropolitanas, a defasagem entre o máximo e o mÃnimo
desse indicador foi menor. O mais baixo foi o da Região Metropolitana de Belém
(19,2%), única abaixo da média nacional, e o maior, da Região Metropolitana
de Curitiba (34,8%).
Percentual de brasileiros que acessam a internet por região – 2005 |
 Fonte: IBGE -PNAD |
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                                                                     Â
Perfil dos usuários da Internet – 2005
Â
|
Perfil
|
Perfil
|
Idade
|
28,1
|
37,5
|
Número
|
10,7
|
5,6
|
Rendimento
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R$
|
R$
|
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                                                      Â
 Fonte: IBGE -PNAD
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Telefone
Móvel Celular
 Distrito
Federal tinha maior percentual de pessoas com celulares e Maranhão o menor
 A
posse de telefone móvel celular para uso pessoal mostrou-se mais difundida na
população do que o acesso à Internet. No total de pessoas de 10 anos ou mais
de idade, 36,7% (56 milhões) tinham telefone móvel celular para uso pessoal.
As proporções de pessoas que possuÃam telefone móvel celular para uso
pessoal nas regiões Sul (47,6%) e Centro-Oeste (47,5%) foram as mais elevadas,
em seguida o Sudeste (41,0%). Os resultados foram muito menores nas regiões
Norte (26,8%) e Nordeste (23,8%). Nas unidades da federação, o Distrito
Federal deteve o mais elevado percentual de pessoas que tinham telefone celular
para uso pessoal (66,3%), seguido do Rio Grande do Sul (54,7%). No outro
extremo, os menores percentuais desse indicador foram os do Maranhão (14,2%) e
Piauà (16,8%). Nas regiões metropolitanas o distanciamento entre os valores
extremos foi menor. Os mais baixos percentuais foram os das Regiões
Metropolitanas de Fortaleza (40,0%) e Belém (40,7%) e o maior, destacado dos
demais, foi o da Região Metropolitana de Porto Alegre (63,3%). O percentual de
homens que tinham telefone celular (38,2%) foi maior do que o de mulheres
(35,4%) e quase a metade (49,4%) das pessoas da faixa etária de 25 a 29 anos
tinham este tipo de aparelho de comunicação. Esse percentual ficou em 19,3% na
faixa etária de 10 a 14 anos, e 16,9%, na de 60 anos ou mais de idade. Este
comportamento foi observado em todas as grandes regiões, exceto no Sul, em que
o máximo desse indicador ocorreu na faixa de 20 a 24 anos de idade.
Percentual de pessoas que  (%) Â
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Fonte: IBGE/PNAD. Â |
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Veja
mais no site do IBGE, link abaixo:
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2005