Goiás obteve saldo de 1.834 empregos formais em agosto de 2017


 

Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Previdência Social foram gerados, em Goiás, 1.834 colocações com registro em carteira em agosto de 2017. Com isso o saldo do ano, de janeiro a agosto, ficou em 47.930 empregos (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), variação de 4,03% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este resultado manteve Goiás no segundo lugar em termos relativos e no terceiro, em termos absolutos na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Saldo acumulado de empregos formais até mês de agosto de 2017

Ranking

Estados

Vagas geradas

SAO PAULO

108.393

MINAS GERAIS

60.484

GOIAS

47.930

MATO GROSSO

29.010

SANTA CATARINA

28.979

PARANA

25.270

BAHIA

10.716

TOCANTINS

3.432

MATO GROSSO DO SUL

3.384

10º

PIAUI

2.472

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

* Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo.

Mês de agosto de 2017

Em agosto foram admitidos 47.670 trabalhadores e desligados outros 45.836 resultando em um saldo líquido de 1.834 empregos formais com carteira, uma variação de 0,15% em relação ao estoque do mês anterior. Nesse ano o saldo do mês de agosto registrou números melhores que os de 2015 e 2016. Seguindo uma tendência de crescimento já percebida no mês de julho, ou seja, o mercado de empregos formais com carteira em Goiás tem operado em um nível mais elevado que em 2015 e 2016 (Gráficos 3, 4 e 5). Vale ressaltar que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

 

 

Dos oito grandes setores da economia, apenas três tiveram saldo negativo no mês de agosto de 2017: Serviços, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Administração Pública. Nos demais que tiveram expansão no estoque de empregos formais, destacaram-se o setor da Construção Civil e o do Comércio, com os maiores saldos (Gráfico 6).

O setor de Construção Civil obteve crescimento de 1,38% comparado ao mês anterior. O melhor saldo foi observado no grupo da Construção de Rodovias e Ferrovias (357). Outra atividade que ajudou no resultado final do setor foi a de Construção de Obras de Arte Especiais, com saldo de 336 empregos. Essa atividade compreende a construção e recuperação de pontes, viadutos, passarelas, bem como a construção de tuneis. Tais números atestam a participação do poder público na conformação do saldo do setor.

O Comércio cresceu 0,23% em relação a julho de 2017 e gerou 663 empregos em agosto, crescimento semelhante ao do mês anterior. Destacou-se a atividade de relacionada ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos Automotores, que criou 132 postos de trabalho.

O saldo da Indústria de Transformação somou 386 empregos formais, com variação de 0,16% em relação a julho. O Abate de Reses, Exceto Suínos foi a atividade que mais contribuiu para esse resultado (284), seguida da de Confecção de Peças do Vestuário, Exceto Roupas Íntimas (207).

O setor agropecuário teve uma variação de 0,29% em relação ao estoque do mês anterior. O setor já cresceu 12,3% nesse ano, mantendo o terceiro maior saldo acumulado de 2017, com 11.747 empregos gerados até agosto. Nesse mês, as atividades de Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária não Especificadas Anteriormente e de Cultivo de Cereais foram as que mais se destacaram no setor, gerando respectivamente 456 e 105 postos de trabalho.

O setor de Serviços apresentou um saldo negativo de 441 empregos, apesar do impulso dados pela atividade de Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas, que criou 339 postos. Porém, os desligamentos de 318 empregados nos serviços de Limpeza e em Prédios em Domicílios e de 311 nos Serviços de Engenharia resultaram no primeiro saldo mensal negativo do ano nesse setor.

Assim também o foi nos setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública e no da Administração Pública. Naquele o menor saldo apareceu na atividade de Captação, Tratamento e Distribuição de Água e nesse último o recuo ficou por conta da Administração Pública em Geral.

 

 

Quadro 1. Goiás – Ocupações com maiores e menores saldos no mês de agosto de 2017

Maiores

Saldo

Menores

Saldo

Trabalhador Volante da Agricultura

429

Supervisor Administrativo

-79

Servente de Obras

192

Gerente Administrativo

-82

Auxiliar de Escritório, em Geral

167

Armazenista

-93

Faxineiro

144

Promotor de Vendas

-99

Mecânico de Manutenção de Maquinas, em Geral

138

Tratorista Agrícola

-101

Auxiliar nos Serviços de Alimentação

127

Continuo

-103

Atendente de Lojas e Mercados

123

Montador de Estruturas Metálicas

-116

Embalador, a Mão

119

Pedreiro

-139

Assistente Administrativo

108

Trabalhador da Cultura de Cana-de-Açucar

-184

Cozinheiro Geral

104

Vigilante

-221

Fonte: MTPS/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/Segplan-GO/Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

Obs: Ajustado com declarações entregues pelas empresas fora do prazo. 

 

Tabela 2 – Estado de Goiás: Saldo – admitidos/desligados por setor de atividades econômicas –  2017

Setores

ago/17

No ano

Em 12 meses

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

Adm

Desl

Saldo

Var. Estoq (%)

 

Extrativa mineral

160

123

37

0,45

1.465

1.035

430

5,41

1.814

1.853

-39

-0,46

 

Indústria de transformação

7.876

7.490

386

0,16

72.942

58.697

14.245

6,06

98.074

97.170

904

0,36

 

Prod minerais não metálicos

478

410

68

0,55

3.624

3.320

304

2,47

4.872

5.303

-431

-3,31

 

Metalúrgica

410

416

-6

-0,05

3.379

3.608

-229

-1,94

4.721

5.131

-410

-3,42

 

Mecânica

255

292

-37

-0,48

3.263

3.154

109

1,43

4.817

4.547

270

3,62

 

Material elétrico e comunicação

87

73

14

0,58

678

823

-145

-5,64

961

1.450

-489

-16,78

 

Material de transporte

162

94

68

1,45

490

651

-161

-3,28

673

933

-260

-5,19

 

Madeira e mobiliário

297

293

4

0,05

2.142

2.309

-167

-1,89

3.096

3.487

-391

-4,31

 

Papel, papelão, editorial e gráfica

351

346

5

0,05

2.441

2.296

145

1,54

3.482

3.448

34

0,36

 

Borracha, Fumo e  Couros

257

183

74

1,01

2.010

1.730

280

3,94

2.865

2.694

171

2,37

 

Químico, Prod  Farmacêutico e Veterinário

1.265

1.460

-195

-0,34

17.213

10.213

7.000

13,87

21.385

21.236

149

0,26

 

Têxtil e vestuário

1.237

990

247

0,88

8.794

7.594

1.200

4,37

12.018

11.461

557

1,98

 

Calçados

41

22

19

1,74

305

254

51

4,74

409

427

-18

-1,57

 

Prod Alimentícios e Bebidas

3.036

2.911

125

0,13

28.603

22.745

5.858

6,40

38.775

37.053

1.722

1,80

 

Serviço industrial de utilidade pública

177

295

-118

-1,04

2.317

2.004

313

2,83

2.919

2.720

199

1,78

 

Construção civil

5.687

4.681

1.006

1,38

38.074

32.561

5.513

7,96

52.555

55.718

-3.163

-4,06

 

Comércio

Governo na palma da mão

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