Goiás gerou 25.421 empregos formais no primeiro quadrimestre do ano


Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Previdência Social foram gerados, em Goiás, 25.421 colocações com registro em carteira no primeiro quadrimestre de 2017 (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), representando um acréscimo de 2,14% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Este expressivo resultado fez com que Goiás alcançasse o melhor desempenho, em termos relativos, e o segundo lugar, em termos absolutos, na geração de empregos formais no acumulado do ano, dentre as Unidades da Federação, conforme observado no Gráfico 1 e Tabela 1.

 

 

 

 

 

Mês de abril de 2017

 

Em abril foram admitidos 47.210 trabalhadores e desligados 40.040 resultando em um saldo líquido de 7.170 empregos formais com carteira, uma variação de 0,60% em relação ao estoque do mês anterior. Historicamente em Goiás não há registro de saldo negativo no mês de abril, ou seja, as admissões excedem as demissões. Contudo, vale ressaltar que, nesse ano, registrou-se em abril um saldo superior ao observado nos dois anos anteriores. O mercado de empregos formais com carteira tem operado em um nível mais elevado que em 2015 e 2016 (Gráfico 3, 4 e 5). Também deve-se frisar que os dados são sem ajuste, não incluem as informações repassadas pelas empresas fora do prazo, ou seja, os valores podem sofrer alterações para mais ou para menos.

 

Apenas o Comércio teve saldo negativo no mês de abril de 2017. Os melhores desempenhos foram na Indústria de Transformação e na Agropecuária.

Na Indústria de Transformação houve geração de empregos principalmente nos subsetores Químico, produtos farmacêutico e veterinário (1.712 postos) e de Produtos alimentícios e bebidas (885 postos). Do lado negativo, a Indústria Mecânica fechou o maior número de postos de trabalho (-178). Ao realizar análise por subclasse econômica (CNAE 2.0 – Subclasse) identificou-se que as atividades de Fabricação de Açúcar em Bruto (1.020) e de Fabricação de Álcool (1.588) tiveram os melhores saldos. Por outro lado, as atividades de Fabricação de óleos Vegetais Refinados e Bruto, Exceto óleo de Milho tiveram os piores saldos, juntas fecharam 338 postos de trabalho.

A Agropecuária tem o melhor saldo acumulado até o mês de abril, uma variação de 9,48% em relação ao estoque do mês anterior. Nesse mês, as atividades de Apoio à Agricultura e de Produção de Sementes Certificadas foram as que mais geraram empregos, 11.493 e 525 postos de trabalho, respectivamente. Por outro lado, a atividade de Cultivo de Soja, fechou 296 postos de trabalho, pior saldo do setor.

O setor de Serviços teve crescimento de 0,25% no estoque comparado ao mês anterior. O melhor saldo foi observado no subsetor de Transporte e Comunicação (1.000). Na análise por Classe de atividade econômica, identificou-se que os melhores saldos foram nas atividades de Transporte Rodoviário de Carga (932) e de Associações de Defesa de Direitos Sociais (282 postos). As atividades de Armazenamento e de Teleatendimento foram as que mais fecharam postos de trabalho, saldos negativos de 423 e de 382, respectivamente.

Na Construção Civil, merece destaque as atividades de Construção de Edifícios (772) e de Construção de Rodovias e Ferrovias (672), as que mais geram empregos. Em termos negativos, a atividade de Obras de Urbanização – Ruas, Praças e Calçadas (-73) foi a que mais fechou postos de trabalho.

O setor de Comércio teve redução de 0,29% no estoque de empregos formais com carteira, em relação a março de 2017. O setor já fechou 957 postos de trabalho nesse ano. Em termos negativos, o Comércio Varejista de Ferragens, Madeira e Materiais de Construção (-216) foi a atividade que mais fechou postos de trabalho. Merece destaque a atividade de Comércio Atacadista de Mercadorias em Geral, sem Predominância de Alimentos ou de Insumos Agropecuários, que gerou 110 postos de trabalho nesse mês, maior saldo do setor.

 

 

Municípios

 

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, 27 deles tiveram saldo positivo de empregos formais em abril de 2017. O primeiro colocado, Goianésia, teve maior saldo de empregos na Indústria de Transformação (994), com destaque para as atividades de Fabricação de Açúcar em Bruto (675) e de Álcool (246). Em Formosa e Morrinhos, o melhor saldo foi no setor Agropecuário, 1.204 e 1.781 vínculos empregatícios, respectivamente. Em ambos os caso, merece destaque a Produção de Sementes Certificadas, com saldo de 897 em Formosa e de 1.493 em Morrinhos. Em último lugar, com o pior saldo, ficou o município de Catalão, cujo maior número de empregos foi fechado pela atividade de Comércio Atacadista de Animais Vivos, Alimentos para Animais e Matérias-Primas Agrícolas, Exceto Café e Soja (-75) (Gráfico 6).

Por fim vale destacar o desempenho dos municípios goianos no cenário nacional. Ao todo, foram nove municípios entre os cem maiores saldos de empregos formais no Brasil, no mês de abril. Goianésia e Formosa tiveram as melhores posições, 6º e 7º lugar, nesse mês. No acumulado do ano, são dez municípios goianos entre os cem maiores saldos, destacando-se Goianésia (9º lugar) e Cristalina (13º lugar). Dentre as capitais dos Estados, Goiânia está em 1º lugar, com maior saldo acumulado até o mês de abril, total de 1.528 empregos formais com carteira.

 

 

 

 

 

Responsável Técnico

João Quirino Rodrigues Junior

Governo na palma da mão

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