Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego – foram gerados, em Goiás, 16.955 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo) no primeiro quadrimestre de 2015, representando um acréscimo de 1,38% em relação ao estoque de dezembro de 2014, resultado bastante positivo se comparado ao nacional, que teve redução de 0,33% no número de empregos formais. Este resultado fez com que Goiás ocupasse o primeiro lugar em termos relativos e o quarto em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as 27 Unidades da Federação, conforme observado no gráfico e tabela 1.

Tabela 1 – Ranking dos Estados: Evolução do emprego formal do primeiro trimestre de 2015 – Variação Absoluta

Fonte: MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65.

Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Estudos Socioeconômicos e Especiais.

Fonte: 

 

 Abril de 2015

Os dados do CAGED também mostram que Goiás gerou 2.285 vagas de emprego no mês de abril (Gráfico 3). Apesar de ser o pior resultado para o mês, desde o ano de 2000 (Gráfico 4) Goiás foi o estado que mais gerou vagas, em termos absolutos, e o segundo em termos relativos, perdendo apenas para o Piauí (0,20%). Ressalta-se o que o saldo nacional foi negativo em 97.828 postos de trabalho no mês, acumulando 137.004 postos fechados neste ano. Em 22 estados houve saldo negativo, sendo destaque o estado de Pernambuco com 20.154 postos fechados.

Fonte:

Gráfico 4 – Estado de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados em abril – 2000 a 2015

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O maior saldo do mês de abril foi no setor da indústria de transformação (Gráfico 5), impulsionado pelo subsetor químico, produto farmacêutico e veterinário, que gerou 2.964 postos de trabalho, além das atividades de fabricação de álcool e de açúcar em bruto, que geraram juntas 4.214 vagas de emprego formal.

No setor agropecuário, segundo maior saldo de empregos no mês de abril, destacaram-se as atividades de produção de sementes certificadas, com 902 postos, e de cultivo de cana-de-açúcar, com 774 postos.

O setor extrativo mineral teve um saldo positivo de 200 postos, sendo que a atividade de extração de minerais metálicos não-ferrosos impulsionou o setor, com a criação de 215 postos de emprego formal.

O pior saldo registrado no mês foi no comércio, fechamento de 1.477 postos de empregos formais, decréscimo de 0,50% em relação ao estoque do mês anterior. Vale ressaltar que o comércio vem acumulando perdas nos últimos meses, reflexo da atual conjuntura econômica. Este setor fechou 957 postos no primeiro quadrimestre deste ano.

No setor de serviços, o subsetor de comércio e administração de imóveis foi responsável pelo fechamento de 648 postos, reflexo da queda na demanda por imóveis. Este foi o subsetor que mais fechou postos. Por outro lado, em grande parte, o saldo do setor de serviços foi amenizado pela atividade de transporte rodoviário de carga, que gerou 709 postos.

Municípios

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, vinte e seis tiveram saldo de empregos formais positivos em abril de 2015. Em termos absolutos, Goianésia ficou em primeiro lugar, com saldo de 1.708 postos, Cristalina em segundo com 1.439 postos, e em terceiro Anápolis, com 1.089 postos. O agronegócio foi, em grande parte, responsável pelo bom desempenho destes municípios. Por outro lado, dez municípios apresentaram saldo negativo, sendo que Aparecida de Goiânia teve a maior perda de empregos, pelo segundo mês consecutivo, com fechamento de 416 vagas.

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