Segundo dados do CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego foram gerados, em Goiás, 4.495 novas colocações com registro em carteira (ajustado com as declarações entregues pelas empresas fora do prazo), no primeiro bimestre de 2015, representando um acréscimo de 0,36% em relação ao estoque de dezembro de 2014, resultado bastante positivo se comparado ao nacional, que teve redução de 0,20% no número de empregos formais. Este resultado fez com que Goiás ocupasse o quinto lugar em termos relativos e em termos absolutos, na geração de emprego formal no acumulado do ano, dentre as vinte e sete Unidades da Federação, conforme observado no gráfico e tabela 1.

O mês de Fevereiro 2015

O gráfico 3 mostra  que  o mês de fevereiro de 2015 obteve o melhor saldo de empregos formais desde junho de 2014, indicando uma possível recuperação na geração de empregos formais em Goiás. No entanto, ao comparar os resultado registrados em fevereiro durante a série histórica analisada, gráfico 4, constatou-se que este é o pior resultado dos últimos quinze anos para este mês. Apesar disso, há uma tendência de crescimento linear na geração de empregos no mês, indicando que apesar do resultado obtido espera-se taxas positivas para os próximos meses.

O setor que mais criou vagas de empregos formal no mês de fevereiro de 2015 foi o de serviços, 3.031 vagas, um aumento de 0,69% em relação ao estoque do mês anterior. Destacaram-se os subsetores de comercio e administração de imóveis (1.169 vagas) e de ensino (1.009 vagas), nestes subsetores se sobressaíram as atividades de armazenamento (516 vagas) e de ensino fundamental (365 vagas), respectivamente.

No setor agropecuário, segundo lugar na geração de empregos, com 1.359 novas colocações, destacaram-se as atividades de cultivo de cana-de-açucar (520 vagas) e de cultivo de soja (377 vagas). Por outro lado, a atividade de cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja, foi a que mais fechou vagas (-150 vagas).

A Indústria de Transformação gerou 1.064 novas vagas, um crescimento de 0,42%, sendo que o subsetor da Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico foi o que mais contribuiu, com a criação de 808 vagas. Merece destaque a atividade de abate de suínos, aves e outros pequenos animais que gerou 335 vagas neste setor.

O setor de comércio, com saldo negativo de 370 vagas, fechou grande número de vagas na atividade de comércio varejista de calçados e artigos de viagem (-141) e no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-271). Por outro lado, a atividade de comércio varejista de combustíveis para veículos automotores criou164 vagas, contribuindo para amenizar o saldo negativo do setor.

O pior saldo registrado foi na construção civil, -564 vagas, decréscimo de 0,61% em relação ao estoque do mês anterior. Vale ressaltar que as atividades de obras de terraplenagem e construção de rodovias e ferrovias foram as que mais fecharam vagas neste mês, 124 e 234 vagas respectivamente. Por outro lado, as obras de acabamento e as obras de engenharia civil não especificadas anteriormente foram responsáveis por 112 novas vagas de empregos formais.

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