Emprego cai em novembro em Goiás, mas 2007 ainda é o melhor ano da série do Caged


Dados
do Caged РCadastro Geral de Empregados e Desempregados Рdo Minist̩rio do
Trabalho e Emprego mostraram que houve redução de 6.294 empregos no mês de
novembro em Goiás. O declínio do número do emprego formal é fruto da
sazonalidade negativa do final de ano no Estado, provocada pela demissão nos
setores da indústria de transformação e agricultura. No acumulado do ano, o
percentual de crescimento do emprego formal atingiu 7,81%, equivalente à criação
de 55.943 postos com carteira assinada, o maior registrado na série histórica
do Caged para o período. No acumulado dos últimos 12 meses o número de novos
contratados foi de 39.165. Em termos absolutos, Goiás teve o melhor desempenho
da região Centro-Oeste nos 11 meses do ano de 2007.

 Gráfico
1

Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – 2006/07

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65


 

Gráfico
2

Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados – Primeiros onze meses do ano
2000/07

Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65


 

Setores de atividades

Os principais setores
responsáveis pela redução no emprego no mês de novembro foram: Indústria de
transformação, com redução de 4.751 postos de trabalhos, agropecuária com
queda de 4.085 vagas e construção civil, com decréscimo de 157 postos de
trabalho. As atividades do comércio e serviços evitaram queda maior e
registraram a criação de 2.361 e 500 postos de trabalho, respectivamente.

A indústria de
transformação foi a atividade que teve o pior desempenho em novembro, quando
reduziu 4.751 vagas no mercado formal, fato explicado pelo perfil sazonal desta
atividade no Estado.  É comum a
dispensa de trabalhadores nos últimos meses do ano, seja pelo fim da safra de
cana-de-açúcar ou por ter atendido a maior parte das encomendas do comércio.
A subatividade da indústria de transformação que mais contribuiu para o
desempenho negativo foi a de produtos alimentícios e bebidas (-4.954 vagas). A
agropecuária é outra importante atividade que tradicionalmente dispensa
trabalhadores nos últimos meses do ano, caso da cultura da cana-de-açúcar.

Em
contrapartida, as principais atividades que apresentaram saldos positivos, no mês
de novembro de 2007, foram comércio (2.361 vagas) e serviços (500 vagas). No
comércio o destaque foi o varejista (2.114 vagas), devido às contratações
para o período de fim de ano. No setor de serviços, o destaque ficou por conta
de alojamento e alimentação (326 vagas) e serviços médicos e odontológicos
(101 vagas).

Ao
analisar o resultado acumulado de 2007, nota-se que o setor da indústria de
transformação liderou a geração de empregos. Entre janeiro e novembro deste
ano foram computados 20.821 postos a mais no estoque de emprego do setor.

Tabela
1

Estado
de Goiás: Saldo – Admitidos/Desligados por setor de atividade econômica –
2006/07


Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65


 

Municípios

Dos
municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, os melhores desempenhos, em
termos absolutos, no mês de novembro de 2007, foram constatados em Goiânia,
com 1.449 novas vagas, Aparecida de Goiânia, com 496, Anápolis, com 347 e
Catalão, com 263 novos postos de trabalho. 
Já no acumulado do ano, os municípios que mais destacaram foram Goiânia,
com 12.457 novos postos, Aparecida de Goiânia, com 4.751, Rio Verde, com 3.098,
e Anápolis, com 3.159 novas oportunidades de trabalho.

 

Tabela
2

Estado
de Goiás: comportamento do mercado formal de trabalho, por municípios com mais
de 30 mil habitantes – 2006/07


Fonte:
MTE/Cadastro Geral de Empregados e Desempregados lei 4.923/65


  


Equipe
de Conjuntura da Seplan:


Dinamar
Ferreira Marques


Eduiges
Romanatto


Marcos
Fernando Arriel


Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha


 


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