No mês de março as vendas do comércio varejista goiano cresceram 13,09%. Segmento de hipermercados e supermercados foi o destaque.


Em
março de 2007 o comércio varejista goiano registrou taxa de crescimento de
13,09% no volume de vendas e 13,47% na receita
nominal, acima da média nacional, cujas taxas foram de 11,49% e 11,62%
respectivamente. No primeiro trimestre de 2007 o crescimento do volume de vendas
do comércio goiano foi de 9,81% e da receita 9,43%, contra 9,72% e 9,76% da média
brasileira, respectivamente. Para o comércio varejista ampliado, que considera
a venda de veículos, motores partes e peças bem como material de construção,
o crescimento no volume de vendas no mês foi de 17,00% e na receita nominal de
16,66%. Hipermercados e supermercados e outros artigos de uso pessoal e doméstico,
foram os segmentos que mais contribuíram para o bom desempenho do comércio
geral. Já na pesquisa ampliada, o destaque coube ao segmento de veículos,
motores, partes e peças.

O
desempenho favorável do comércio goiano tem sido influenciado pelo aumento
real da massa salarial, o que tem provocado a elevação do poder de compra da
população, conjugado com a melhoria das condições econômicas do País. O
item hipermercados e supermercados, sinalizador da melhoria de renda da população,
teve elevação no volume de vendas de 19,99% e 22,45% na receita nominal.

Outro
segmento sensível à renda, outros artigos de uso pessoal e doméstico, que
engloba lojas de departamentos (ótica, joalheria, artigos esportivos e
brinquedos), obteve variação positiva de 19,54% no volume de vendas e 22,96%
na receita nominal.

Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, também obteve
desempenho favorável de 10,04% no volume de vendas e 13,23% na receita nominal.
A boa performance deste segmento deveu-se a diversificação na linha de
produtos oferecidos, aliado a expansão da massa de salários na economia.

As
vendas do segmento de veículos, motores, partes e peças foram influenciadas
pela oferta de crédito no mercado a juros mais baixos, principalmente voltado
para o financiamento de veículos, e ao bom desempenho da agricultura, que
provocou uma elevação na venda de caminhões e veículos de passeio. O
resultado para o mês de março, para o segmento, foi a elevação de 25,29% no
volume de vendas e 22,59% na receita nominal.

 

 

Estado de Goiás e Brasil:
Variação do Volume de Vendas no comércio varejista 
– março de  2007

Segmentos

Variação
(%)

Brasil

Goiás

Mar


No
ano

Mar

No
ano

Combustíveis e
Lubrificantes

6,98

4,82

5,28

-0,34

Hipermercados
supermercados produtos alimentícios, bebidas e fumo

9,26

7,07

19,60

11,34

– Hipermercados e
Supermercados

11,01

8,26

19,99

11,54

Tecidos, vestuários e
calçados

9,89

6,71

1,87

2,37

Móveis e eletrodomésticos

18,13

20,50

8,97

16,41

Artigos farmacêuticos,
médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos

5,72

5,27

10,04

4,76

Livros, jornais,
revistas e papelaria

9,29

5,66

2,80

-3,88

Equipamentos e
materiais para escritório, informática e comunicação

24,85

20,23

-23,72

-11,58

Outros artigos de uso
pessoal e doméstico

26,62

21,78

19,34

10,93

Comércio varejista
geral

11,49

9,72

13,09

9,81

Veículos, motores,
partes e peças

18,53

17,43

25,29

25,02

Material de construção

4,37

6,01

3,19

2,71

Comércio varejista
ampliado  geral

13,23

11,78

17,00

14,88

Fonte:
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

 

Estado de Goiás e Brasil:
Variação da Receita Nominal no comércio varejista – março de  2007

Segmentos

Variação
(%)

Brasil

Goiás

Mar

No
ano

Mar

No
ano

Combustíveis e
Lubrificantes

0,35

1,67

-0,35

-6,02

Hipermercados
supermercados produtos alimentícios, bebidas e fumo

13,01

9,42

22,08

12,49

– Hipermercados e
Supermercados

14,77

10,60

22,45

12,66

Tecidos, vestuários e
calçados

15,07

11,45

6,40

7,32

Móveis e eletrodomésticos

12,77

15,14

8,69

15,35

Artigos farmacêuticos,
médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos

9,89

9,75

13,23

8,00

Livros, jornais,
revistas e papelaria

9,80

7,23

8,40

1,65

Equipamentos e
materiais para escritório, informática e comunicação

6,99

4,51

-31,42

-20,53

Outros artigos de uso
pessoal e doméstico

20,98

17,11

22,96

14,81

Comércio varejista 
geral

11,62

9,76

13,47

9,43

Veículos, motores,
partes e peças

15,92

14,70

22,59

21,83


Material de construção

7,96

9,53

8,42

7,62


Comércio varejista
ampliado geral

12,76

11,27

16,66

14,02

Fonte:
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

 

Equipe
de Conjuntura da Seplan:

Dinamar
Ferreira Marques

Marcos
Fernando Arriel

Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo