Comércio Varejista goiano fecha 2006 com crescimento de 5,94% no volume de vendas


O
comércio varejista ampliado goiano apresentou em dezembro de 2006, considerando
o mesmo período do ano anterior, um crescimento no volume de vendas de 6,63%, e
na receita nominal de vendas de 6,07%. No Brasil os resultados foram
respectivamente 6,46% e 6,17%. Considerando a variação em relação ao mês
anterior, houve um crescimento de 1,13% no volume e 
1,52%  na 
receita  nominal, 
sendo  que no Brasil estes
valores foram (-0,48%) e (-0,28%) respectivamente.

Considerando
apenas os dados do comércio varejista não ampliado (sem os segmentos veículos,
motores, partes e peças e materiais de construção) o crescimento no volume de
vendas em Goiás no mês de dezembro foi de 1,81%% e na receita nominal de
1,92%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é
inferior às médias nacionais, que foram de 5,65% e 5,51% respectivamente.

O
mês de dezembro manteve a tendência dos períodos anteriores com o crescimento
de segmentos que são beneficiados pela renda, pelo crédito e pelos baixos preços
de produtos que sofrem influência do câmbio, havendo uma forte pressão
negativa do segmento combustíveis e lubrificantes, que apresentou queda no
volume de vendas de (-10,53%) e na receita nominal de (-10,37%). Este segmento
vem puxando para baixo os resultados do índice para o Estado como um todo

Contribuíram
para o resultado positivo, principalmente os segmentos hipermercados e
supermercados, móveis e eletrodomésticos. Estes segmentos são sensíveis à
renda e a disponibilidade de crédito, que apesar das elevadas taxas de juros
mantiveram-se abundantes em 2006. Com a manutenção do nível de emprego e de
renda foi possível ao setor supermercados e hipermercados apresentar um
crescimento no volume de vendas se comparado ao mesmo período do ano anterior
de 4,33% e na receita de 4%, sendo o acumulado no ano de 13,42% no volume e
12,08% na receita. O segmento móveis e eletrodomésticos apresentou um
crescimento no volume de vendas de 5,89% e na receita nominal de 3,73%.

Considerando
os itens específicos do comércio ampliado, o grande destaque é o segmento veículos,
motores, partes e peças, em que houve em dezembro crescimento no volume de
17,99% e na receita nominal de 14,95%. Este segmento apresenta forte crescimento
em decorrência do aumento da renda e das condições de crédito favoráveis. Já
no segmento material de construção, o crescimento em dezembro foi de 1,85% no
volume e de 6,07% na receita nominal.

O
ano 2006 pode ser considerado positivo para o comércio varejista goiano, em que
houve um crescimento acumulado no volume de vendas de 5,94% e na receita nominal
de 7,22% No Brasil os valores foram: 6,16% e 7,25% respectivamente. Ou seja, o
desempenho em Goiás foi levemente inferior ao nacional, principalmente em função
do segmento combustíveis e lubrificantes. Considerando o comércio varejista
ampliado, o acumulado no ano em Goiás foi de 8,04% no volume e de 8,56% na
receita nominal. No ano de 2006, contribuíram para estes resultados positivos o
nível de emprego, a renda disponível e a oferta de crédito.

 

Estado
de Goiás e Brasil: Variação de volume de vendas no comércio
varejista  – dezembro de  2006

Segmentos

Variação
(%)

Brasil

Goiás

Dez.

No
ano

Dez.

No
ano

Combustíveis e Lubrificantes

-4,61

-8,05

-10,53

-18,23

Hipermercados supermercados produtos
alimentícios, bebidas e fumo

6,81

7,55

2,86

11,50

– Hipermercados e Supermercados

7,27

7,71

4,33

13,42

Tecidos, vestuários e calçados

1,97

1,95

-1,00

-0,59

Móveis e eletrodomésticos

6,13

10,26

5,89

12,26

Artigos farmacêuticos, médicos,
ortopédicos, perfumaria e cosméticos

1,65

3,74

-4,33

13,20

Livros, jornais, revistas e
papelaria

-3,72

0,48

18,62

23,79

Equipamentos e materiais para escritório,
informática e comunicação

17,36

30,05

-7,40

7,18

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

15,63

17,13

7,73

-2,03

Comércio varejista geral

5,65

6,16

1,81

5,94

Veículos, motores, partes e peças

8,25

7,25

17,99

12,95

Material de construção

8,50

5,66

1,85

1,88

Comércio varejista ampliado 
geral

6,46

6,45

6,63

8,04

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas,
Coordenação de Serviços e Comércio.

 

 

Estado
de Goiás e Brasil: Variação da Receita Nominal no comércio varejista
– dezembro de  2006

Segmentos

Variação
(%)

Brasil

Goiás

Dez.

No
ano

Dez.

No
ano

Combustíveis e Lubrificantes

-1,96

2,78

-10,37

-8,64

Hipermercados supermercados produtos
alimentícios, bebidas e fumo

6,73

6,41

2,59

10,19

– Hipermercados e Supermercados

7,16

6,56

4,00

12,08

Tecidos, vestuários e calçados

6,80

7,20

3,95

7,55

Móveis e eletrodomésticos

1,86

7,28

3,73

9,80

Artigos farmacêuticos, médicos,
ortopédicos, perfumaria e cosméticos

6,32

9,12

-0,70

18,35

Livros, jornais, revistas e
papelaria

0,11

5,55

26,28

29,18

Equipamentos e materiais para escritório,
informática e comunicação

4,02

13,42

-18,86

-9,56

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

12,90

19,71

13,43

4,76

Comércio varejista 
geral

5,51

7,26

1,92

7,22

Veículos, motores, partes e peças

6,63

7,64

14,45

11,24

Material de construção

12,11

9,79

6,07

5,77

Comércio varejista ampliado
geral

6,17

7,55

6,07

8,56

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas,
Coordenação de Serviços e Comércio.

 

Equipe
de Conjuntura da Seplan:

Dinamar
Ferreira Marques

Marcelo
Cardoso da Silva

Marcos
Fernando Arriel

Maria
de Fátima Mendonça Faleiro Rocha

Governo na palma da mão

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