A Secretaria da Economia de Goiás realizou nesta quarta-feira, 05/05, uma homenagem direcionada a todas as mães da Pasta por meio de um evento que enfatizou os desafios e superações em conciliar a profissão com a maternidade. 

O evento teve um público reduzido, apenas com uma representante de cada área e foi aberto com um vídeo apresentado pelo Programa EconoVida, da Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – GGDP. Todos os protocolos de prevenção ao coronavírus foram atendidos, desde o distanciamento até o uso do álcool em gel.

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, participou do encontro e compartilhou um pouco da experiência de ser mãe. “Todos que de alguma maneira desempenharam esta missão de ser mãe entendem que é uma tarefa difícil e estamos sempre nos dedicando a outro ser. A minha geração sempre cobrou muito no que diz respeito ao papel da mulher na família, então não foi fácil. Mas estas dificuldades não podem nos fazer parar, impedir que a gente evolua, tenha garra e independência financeira”, avaliou.

Schmidt fez ainda uma homenagem à chefe da Comunicação Setorial da Economia, Kattia Daniel, como forma de exemplificar à todas as mães presentes no complexo o surpreendente papel da maternidade. “Me sinto lisonjeada com as palavras da Cristiane, porque de fato ser mãe de um filho com deficiência e conciliar com o trabalho é dificuldade dobrada. Além da agenda comum ainda acrescenta aí as terapias e os imprevistos, mas isso não me torna uma profissional com menos responsabilidade”, explica Káttia, que tem um filho de 7 anos com Síndrome de Down. 

A auditora fiscal e gerente da Secretaria Geral do Conselho Administrativo Tributário (CAT), Nislene Alves Borges, falou das dificuldades de conciliar vida profissional e maternidade. “ Fui mãe aos 21 anos e minha dificuldade foi conciliar o trabalho e o papel de ser mãe. Entrei no Fisco em 1994 e tinha que fazer escala no Posto Fiscal que ficava a 500km daqui. Minha mãe trabalhava muito e não tinha como me ajudar. Foi muito difícil, mas ter o reconhecimento da minha filha hoje é gratificante”, descreveu.

“Ser mãe é o sentimento mais singelo, sincero e verdadeiro que existe. Como sou de uma família humilde tive que me dedicar muito para estudar e me formar. Tive que adiar o sonho de ter uma família. Quando tive meu primeiro filho tive que me abdicar da minha vida profissional para cuidar dele, mas cada sacrifício vale a pena quando recebemos um sorriso, o amor de um filho”, afirmou a encarregada de limpeza, Kelly Pereira Lobo de Oliveira.

A analista governamental e coordenadora de atendimento da DRF de Goiânia, Lilian Costa Fernandes, sintetizou o significado de ser mãe. “ É uma tarefa árdua, mas nada no mundo é mais prazeroso do que ser mãe”, disse.

Comunicação Setorial – Economia