Muito além de auxiliar as secretarias na implantação do sistema de Compliance, objetivo é atingir as metas das pastas e melhorar a prestação de serviços à população

Desde o início do ano, a Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) tem dedicado parte da agenda dos seus colaboradores para apresentar seu novo modelo de gestão aos órgãos da administração estadual. Nesta terça-feira (11), foi a vez da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) entender a nova estrutura.

“Apresentamos à equipe o que já conhecemos do sistema de gestão e controle da Secult atual e a evolução da pasta desde 2019, com a implantação do Compliance. Depois mostramos como a CGE acompanhará o trabalho deles a partir de agora”, explicou o controlador especializado em Transparência da CGE, Bruno Rolim. 

Bruno destacou que muito além do controle, fiscalização e acompanhamento dos processos, a CGE terá um papel consultivo em projetos específicos e estratégicos, auxiliando as pastas no cumprimento das metas estabelecidas pelo Grupo Especial de Planejamento e Inovação (GEPI). “O objetivo é atingir esses objetivos finais e entregar os serviços à população de forma eficiente e eficaz”, enfatizou.

No novo modelo de gestão, a Controladoria-Geral do Estado presta um serviço personalizado aos órgãos do governo, que passam a contar com a figura do auditor interno especializado. Ele será a ponte dos órgãos com a CGE.

Essa visão global do papel da CGE vem sendo preparada desde a implantação do Programa de Compliance Público do Poder Executivo Estadual (PCP), em 2019, a partir dos eixos Ética, Transparência, Responsabilização e Gestão de Riscos. Os resultados, que já eram positivos, é que melhorem ainda mais.

Desempenho da Secult

No caso da Secult, a secretaria saltou do 12º lugar no ranking do PCP, em 2021, para a 10ª posição em 2022. A aplicação dos critérios do Compliance foi de 64,69%. O mapeamento da Gestão de Riscos foi feito em 23 unidades geridas pela secretaria, que passou a monitorar melhor a execução de eventos e programas planejados. Um dos principais resultados foi o salto no grau de transparência: de 77,69% em 2019, para 100% em 2022.

A secretaria também conseguiu melhorar o seu sistema de Ouvidoria, mapeando as principais demandas da população e reduzindo o tempo de resposta de 29 dias em média para 11 dias. O novo modelo de gestão da CGE deve otimizar ainda mais esses e outros resultados, sobretudo a entrega de serviços públicos à população goiana.

PRESENÇAS – A reunião com a Secult foi conduzida ainda pelo subcontrolador do Sistema de Correição e Contas da CGE, Bruno Mendes; pela auditora interna especializada em Educação, Cultura e Juventude e de Ciência e Tecnologia, Alessandra Scartezini, e o gerente de Inspeção da CGE, Fábio Guimarães. 

Da Secult, participaram a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes; o superintendente de Gestão Integrada, Cleiton Oliveira; a superintendente de Fomento e Gestão à Cultura, Raissa Coutinho; a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico, Bruna Arruda; a gerente de Escritório de Projetos Setorial, Juliana Rodrigues, e a chefe de Gabinete, Andrea Parrod.

Comunicação Setorial CGE – Governo de Goiás