O Programa Mais Saúde para Goiás será levado a Morrinhos nesta quinta-feira (15/10). Representantes de todos os 55 municípios que integram a macrorregião de Saúde Centro Sudoeste foram convidados a participar. Essa será a quarta edição do programa, que está sendo lançando em todas as cinco macrorregiões de Saúde do Estado. Os municípios de Formosa, Porangatu e Rio Verde já receberam edições do Mais Saúde para Goiás. O evento em morrinhos começa às 9 horas, no Teatro Juquinha Diniz (Rua Felício Chaves, S/N, Praça do Trabalhador).

O Mais Saúde para Goiás busca reestruturar, até 2018, a Atenção Primária de todas as cidades goianas, com a qualificação do processo de trabalho dos profissionais, ampliação da oferta de serviços e melhora dos indicadores de saúde. No lançamento será realizado uma apresentação pelo secretário Leonardo Vilela sobre as ações do programa. A partir desse trabalho, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) pretende capacitar cerca de 16 mil profissionais que atuam na Atenção Primária, além de oferecer a cada um dos municípios que participarem do programa, uma estrutura básica, com laboratórios, aparelho de ultrassonografia e Raios-X.

“Em quatro anos queremos alcançar uma Atenção Primária à Saúde organizada em todos os municípios, atuando como porta de entrada, com resolutividade e responsabilidade pelo cuidado aos cidadãos, pois sabemos que 85% dos problemas de saúde podem ser evitados se houver uma atenção primária adequada”, destaca o secretário Leonardo Vilela.

Haverá ainda entrega, a todos os prefeitos e secretários de saúde, de carta informando os indicadores de saúde da região, sinalizando as áreas em que cada município precisa avançar nos serviços de Atenção Primária. A carta contém dados sobre nove indicadores, como a cobertura do pré natal, de mortalidade de menores de cinco anos, de partos cesários, da cobertura da Estratégia Saúde da Família, de crianças nascidas vivas com baixo peso, dentre outros. “Com a entrega do documento, podemos cobrar do município avanços daqueles indicadores que precisam ser melhorados”, argumenta a superintendente de Política de Atenção Integral à Saúde, Evanilde Fernandes.