Pessoas com mobilidade reduzida têm melhor acessibilidade no Eixo Anhnguera

Em meio a Jogos Paralímpicos no Rio, muito se discute a respeito da acessibilidade que o evento trouxe à cidade-sede. Todas as estações de metrô e ônibus na cidade maravilhosa, por exemplo, se tornaram acessíveis à pessoas com mobilidade reduzida. É verdade que Goiânia não está recebendo nenhuma modalidade dos jogos. No entanto, muito antes de qualquer evento paralímpico vir ao Brasil, as estações e plataformas do Eixo Anhanguera já eram acessíveis.

Por toda a extensão, há rampas nas plataformas e, recentemente, o Terminal Padre Pelágio passou por reforma que o tornou totalmente acessível para pessoas com qualquer tipo de dificuldade na mobilidade. “As rampas diminuem a distância entre quem entra no Terminal pela linha principal e vai para as linhas alimentadoras, o que torna o local mais confortável para quem tem a mobilidade reduzida”, cita Andreia Gomes, assessora de Segurança, Saúde e Meio-ambiente da Metrobus.

Simpatia no Eixão

Dona do título de Miss Simpatia 2016 no seguimento cadeirante, em Goiânia, a jornalista Iracema Dantas, no alto dos seus 62 anos, esbanja alegria no dia-a-dia. Com esclerose múltipla e outras complicações neurológicas, ela tem na cadeira de rodas uma extensão de seu corpo. Forças para viver com alegria a cada dia sobram na vida da aposentada. “Encontro na família e nos amigos estímulo para aumento da autoestima. Rimos muito. No script está escrito: ‘Viver cada dia, cantando, dançando, sendo feliz e amando intensamente’. Isso me mantém viva”, comenta.

Usuária do Eixo Anhanguera rotineiramente, a acessibilidade é de extrema importância em sua vida. “No transporte coletivo não tenho dificuldades em transitar. Uso quase todos os dias o transporte no Eixo Anhanguera e aprovo a acessibilidade existente. Todos estão de parabéns.” Apesar dos elogios referentes às plataformas e estações, Iracema reclama da falta de estrutura em seus arredores. “Existem obstáculos relacionados a falta de estrutura em torno das estações. Por exemplo, a inexistência de rebaixamento ou buracos nas calçadas”, pontua.

Além da recente reforma para melhorar a acessibilidade no Terminal Padre Pelágio, a Metrobus também planeja a implantação de pisos táteis em todas as plataformas e terminais. “Já temos um projeto pronto e falta apenas a resolução da parte burocrática de licitação para aquisição dos materiais e execução dos serviços. Desta forma, teremos um Eixo Anhanguera ainda mais acessível”, pontua Andreia Gomes.

Governo na palma da mão

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