Missões colocam Goiás entre entre Estados que mais negociam com empresas externas

Os resultados das missões comerciais empreendidas pelo governo Marconi Perillo vão muito além dos contatos e contratos assinados pelo Governo de Goiás ou pelas delegações de empresários que, às próprias expensas, compõem as delegações do Estado para desbravar novos mercados. A apresentação das potencialidades de Goiás por Marconi ao redor do mundo impacta positivamente todo o mercado goiano, mostra reportagem especial da edição deste domingo do jornal O Popular.

Os resultados são expressivos, mostra a reportagem, assinada pela jornalista da Editoria de Economia de O Popular Karina Ribeiro. Em 2016, Goiás ficou na 5ª posição entre os Estados que mais ampliaram o número de empresas que passaram a exportar seus produtos para o exterior. Levantamento da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) apresentado pela reportagem mostra que 353 empresas de Goiás, de todos os tamanhos e setores, venderam para todos os cantos do mundo, 70 a mais que em 2015.

“Os números colocaram Goiás no quinto lugar no mapa de novas empresas exportadoras do País, ficando atrás apenas de Rio Grande do Sul e Santa Catarina (58), São Paulo (52) e Minas Gerais (48)”, afirma a reportagem. “Por estas razões, as missões internacionais são consideradas vitrines pelos empreendedores”, afirma a reportagem. “É uma espécie de apresentação, além dos aportes financeiros e técnicos ofertados por parceiros como Fieg, Sebrae e o próprio governo estadual”, diz o texto.

Internacionalização

Na reportagem, o gerenteo do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Plínio César Viana afirma que a economia de Goiás está em plena internacionalização e que a entidade comemora cada nova empresa de Goiás que entra no mercado internacional. O levantamento mostra que o movimento inclui empresas de todos os tamanhos, entre elas as que movimentam valores abaixo de US$ 1 milhão, considerado modesto.

A reportagem cita o caso de sucesso da Frutos do Brasil, antiga Frutos do Cerrado, que vende sorvetes e picolés de frutas típicas do ecossistema. O gerente a empresa, Carlos Bueno, afirma que a participação em feiras e rodadas de negócios no exterior é importante não apenas para que o empreendedor assine novos contratos, mas para que “traga informações” úteis para a tomada correta de decisões na hora de buscar o mercado estrangeiro.

Governo na palma da mão

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