Governo de Goiás inaugura Residência Assistencial do HDS e lança pedra fundamental do Hospital Estadual do Idoso

O governador Marconi Perillo e o secretário da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, inauguram nesta terça-feira, 16 de janeiro, às 10 horas, a Residência Assistencial voltada ao acolhimento dos 20 pacientes moradores do Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS). A obra também contempla apartamentos individuais, totalmente mobiliados, área de convivência e praça de banho de sol, com infraestrutura assistencial.

Logo após a inauguração, Marconi Perillo e Leonardo Vilela lançam a pedra fundamental do Hospital Estadual do Idoso Dr. Naby Salum. Esta unidade representa o ponto de partida para a transformação do HDS em um Complexo Hospitalar, unidade de referência no atendimento ao idoso, à saúde do homem e de assistência aos casos de complicações decorrentes da hanseníase.

Marconi Perillo destaca que as duas obras sintetizam a preocupação do Governo em proporcionar um atendimento mais humanizado e qualificado à população idosa, que tem crescido em todo o Estado. “O Hospital Estadual do Idoso Naby Salum será uma unidade diferenciada, específica e ágil para a assistência integral a esta demanda da população. Ela representa a atenção do governo às pessoas anônimas que, por meio do seu trabalho, muito contribuíram para o Estado.” O governador acentuou que a Residência Assistencial também está, de certa forma, relacionada ao atendimento ao idoso, tendo em vista que a maioria dos ex-internos da antiga Colônia Santa Marta tem mais de 60 anos.

As transformações no HDS não se limitam à estrutura física. A unidade também vem passando por mudanças no atendimento oferecido á sociedade pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no cuidado à atenção aos idosos residentes no local. Desde 2013, o HDS é administrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (AGIR), organização social que tem  uma parceria de gestão compartilhada com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

O HDS, de seu passado de isolamento de pacientes com hanseníase, pouco restou. Mas a sua história e o compromisso com os pacientes moradores do local, bem como com os ex-internos da Colônia Santa Marta residentes nos bairros vizinhos, têm sido resgatados dia após dia além de  aprimorados os serviços oferecidos para a população, com os recentes investimentos promovidos.

Residência Assistencial

A Residência Assistencial é uma Instituição de acolhimento de longa permanência composta por apartamentos individuais com 18,17 metros quadrados, além de 183,28 metros quadrados de praça de banho de sol e 353,58 metros quadrados de área de convivência, atingindo o total de 1.323,66 metros quadrados de área construída. A obra teve investimento de R$ 5.598.253 milhões.

A obra conta com instalações acessíveis e climatizadas, monitoradas 24 horas. Trata-se de um resgate do Governo do Estado aos pacientes com dependências físicas e emocionais decorrentes de sequelas da hanseníase e do isolamento social.   Dentre os principais serviços oferecidos aos residentes estão posto de enfermagem, farmácia, consultório, refeitório e lavanderia terapêutica.De dezembro de 2013, data em que o HDS passou a ser administrado pela AGIR, até dezembro de 2017, a unidade já realizou um total de 1.565.315 procedimentos (consultas, exames, atendimentos de enfermagem, odontologia, nutrição e multiprofissional).

Atualmente o hospital acolhe 20 pacientes, em sua maioria com alto grau de dependência que, por não terem sido inseridos na sociedade, contam exclusivamente com a tutela do Estado para viver. Antes da residência assistencial, os mesmos moravam em pavilhões precários, cuja área será destinada à construção do Hospital.

Hospital Estadual do Idoso Dr. Naby Salum

O complexo hospitalar será edificado em um terreno com área total de 84.157,02 metros quadrados e 36.066,47 metros quadrados de área a ser construída. A construção que se iniciou com a residência assistencial de longa permanência contemplará também o hospital do idoso e a clínica do homem, que deve atender a população maior de 60 anos ou, mais especificamente,  considerados idosos frágeis, com necessidades de atenção ambulatorial ou internação hospitalar para cuidados médicos especializados, desafogando a rede de Urgência e Emergência do Estado e hospitais de reabilitação.O complexo deve atender ainda a população masculina de 20 a 59 anos com doenças crônicas ou com características peculiares que demandem cuidados específicos além de pessoas com complicações decorrentes da hanseníase.

Governo na palma da mão

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