Estamos trabalhando para evitar colapso econômico em Goiás, afirma Marconi

O governador Marconi Perillo esteve reunido na quarta-feira (21/12) com presidentes das federações dos trabalhadores de Goiás para debater a situação fiscal do Estado, discutir o equilíbrio econômico alcançado com o ajuste fiscal que teve início no final de 2014, e falar sobre o Programa de Austeridade pelo Crescimento do Estado de Goiás.

Marconi lembrou que a crise provocou retração de 8,3% na economia nacional, a maior da história do país, resultou em milhões de desempregados e desestabilizou todos os setores, inclusive as administrações estaduais. “E, quando a crise chega, atrapalha a indústria, o comércio, os serviços, o agronegócio. Impacta em todos os setores de atividade, e também no governo do Estado, porque se a atividade econômica cai, as compras também caem, os impostos, consequentemente, caem. E aí o governo é obrigado a tomar medidas de austeridade para evitar que o desastre seja maior”, disse.

“O desastre maior é as ambulâncias pararem, os carros das polícias pararem, as escolas, as UTIs dos hospitais, os serviços do Vapt Vupt, e os funcionários deixarem de receber em dia. Nos meus governos tive muito cuidado e não deixei isso acontecer. Mais do que isso: os aposentados deixarem de receber seus salários”, explicou. Ele ressaltou que desde 2014 tem tomado medidas para evitar esse colapso no governo estadual, e que o Programa de Austeridade é a medida mais incisiva para evitá-lo, ainda que gere desgastes.

Déficit federal

Marconi ressaltou que o maior problema que o país enfrenta é o déficit do governo federal, hoje na casa de R$ 170 bilhões, e que o ajuste fiscal proposto pelo governo é a saída para que a economia volte a crescer. “Tem que ter o ajuste, porque somente com ele o déficit vai diminuir, e aí o governo vai depender menos do capital estrangeiro, e com isso vai baixar os juros. E não tem outro remédio para a economia voltar a crescer se não for pela redução das taxas de juros”, ressaltou.

Marconi enfatizou que o governo estadual vai encerrar 2016 melhor do que 2015 porque as medidas necessárias foram tomadas. “Vamos ter superávit orçamentário, e vamos ter bem menos restos a pagar do que em 2015. E a expectativa é que, com essas novas medidas, possamos chegar ao final de 2017 ainda melhor”, declarou. Ele garantiu aos trabalhadores a continuidade do pagamento em dia das obrigações do governo, e agradeceu-lhes por sempre terem acreditado no modelo de gestão e no diálogo com a administração estadual.

Governo na palma da mão

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