Casos inovadores no atendimento ao cidadão marcam o 7º Seminário Goiano de Ouvidorias 

Promovido pela Rede Goiana de Ouvidorias, evento também possibilitou aos  servidores presentes atualizarem os seus conhecimentos sobre sistemas de Ouvidorias

O 7º Seminário Goiano de Ouvidorias, promovido pela Ouvidorias em Rede – Goiás, com o apoio da Controladoria-Geral do Estado (CGE-GO), foi palco de troca de experiências e melhorias do sistema de atendimento ao cidadão, o qual tem recorrido cada vez mais à Ouvidoria para manifestações, denúncias, sugestões e elogios referentes aos diversos serviços disponíveis para a população.

O evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), nesta quarta-feira (25/10). Ouvidores de todos os poderes goianos, dos Tribunais de Contas e do Ministério Público puderam ampliar seus conhecimentos acerca desse importante canal entre o cidadão e os órgãos públicos. 

A abertura foi conduzida pela ouvidora-geral do MP-GO e coordenadora do Ouvidorias em Rede – Goiás, Orlandina Brito Pereira, e pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO, conselheiro Saulo Mesquita. 

Ele destacou a atuação do TCE-GO, que recebeu recentemente a certificação nacional em Transparência. “Somos o segundo tribunal do país em Transparência, ficando atrás apenas do TCU”, revelou, creditando a certificação, em grande parte, ao trabalho da Ouvidoria do TCE-GO.

O controlador-geral do Estado de Goiás, Henrique Ziller, abordou a “Mediação no âmbito das ouvidorias”. "O Estado é muito grande, e muitas vezes ele se torna acessível ao cidadão por meio da Ouvidoria, mesmo que às vezes ele não tenha sua demanda atendida. E quando não é atendida, lança-se mão da mediação, quando a demanda, naturalmente, permitir isso e o cidadão quiser participar desse processo", disse.

Ziller também apresentou as diretrizes de atuação da Ouvidoria e casos em que a gestão de conflitos contribuiu para atender melhor o cidadão em suas manifestações. Um deles foi do Detran-GO, em que o cidadão reclamou de uma cobrança indevida de um débito já pago. “A mediação verificou que havia dois sistemas (Detran). Então, o cidadão que fez a reclamação na Ouvidoria e teve a resposta de um sistema, estava com a razão, o débito tinha sido pago. Isso foi descoberto por meio da mediação e o problema resolvido".

Mas o controlador-geral também alertou para situações que não permitem a mediação. Como o caso de outro usuário que recebeu uma multa, mas não quis pagá-la. "Não tem como fazer mediação nesse caso", reiterou, orientando que em situações assim, de fato devem ser utilizadas as demais diretrizes da Ouvidoria e sanções previstas pelo órgão em questão.

O Seminário contou ainda com a contribuição da ouvidora-geral do Distrito Federal, Cecília Souza Fonseca; do Juiz de Direito do Estado de Goiás, André Reis Lacerda; e do ouvidor auxiliar do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, Jorge Luís Machado.

O evento foi gratuito, aberto também aos servidores públicos de outras áreas e à comunidade em geral interessados em conhecer melhor o trabalho das ouvidorias. Os participantes também foram certificados.

Comunicação Setorial CGE – Governo de Goiás
 

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