Projeto Estudantes de Atitude pode ser aplicado pelo governo federal

Diretor do MDH destacou o poder do projeto em gerar capital social, cooperação, e ambiente propício para promoção dos Direitos Humanos

O diretor de Promoção e Educação em Direitos Humanos, Guilherme Vilela Ribeiro de Carvalho, fez uma visita ao Colégio Estadual Presidente Artur da Costa e Silva, em Aparecida de Goiânia, na sexta-feira (11/10), para conhecer o projeto Estudantes de Atitude, coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) e pela Secretaria de Educação de Goiás (Seduc). O integrante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) está reunindo modelos e iniciativas educacionais sociais de êxito para amparar o programa federal Direitos Humanos na Escola, em elaboração pelo órgão federal.

O diretor foi recebido pelos estudantes e professores da escola com o grito de guerra criado por eles para o projeto: “Hey, aluno, qual é sua missão? Ser estudante de atitude e mudar a educação!”. Surpreso, Guilherme Vilela afirmou: “Estou aqui porque queremos apresentar a iniciativa para outros lugares. Queremos levar esse projeto para todo o Brasil, estamos trabalhando para isso”.

Durante a manhã, participaram do encontro o subcontrolador de Transparência, Controle Social e Ouvidoria, da CGE, Diego Ramalho; a superintendente do Centro de Estudos, Pesquisa e Formação dos Profissionais de Educação, Rita de Cássia Ferreira; a diretora da unidade, Maria Rosenira Machado e a coordenadora do Estudantes de Atitude no colégio, Grasiela Mariano, além de Everton Kischlat, da Controladoria-Geral da União.

Em uma sala de aula, os alunos, professores, gestores e membros dos diferentes órgãos fizeram uma mesa redonda para compartilhar experiências do projeto. A convite do diretor, alguns estudantes contaram o que mais gostaram no projeto: a mobilização conjunta de todos, a possibilidade de melhorar a estrutura da escola, a identificação de alguns problemas ambientais e de infraestrutura na comunidade e o sentimento de orgulho por fazer parte deste projeto, que, segundo eles, vai deixar marcas para a próxima geração de alunos.

Programa federal

O diretor Guilherme Vilela contou que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos elabora um pacto interministerial com o Ministério da Educação para promover direitos humanos em ambientes educacionais, por meio do programa Direitos Humanos na Escola. Para fundamentar o programa, o ministério tem coletado modelos e iniciativas educacionais sociais de bom êxito, como o Estudantes de Atitude.

Potencial de gerar capital social

Como explicou o Guilherme, o objetivo do programa federal é o investimento do bem comum e a elevação de capital social (termo da sociologia que significa valor de das relações pessoais dentro de um grupo). Esses dois pontos pretendidos pelo diretor foram notados por ele no projeto da CGE e da Seduc.

“Ficou muito claro para mim o potencial da iniciativa de não só gerar protagonismo juvenil e consciência cívica, mas gerar muito capital social, um nível de cooperação”, afirmou ele, referindo-se ao laço construído entre os estudantes, estudantes e professores e entre a comunidade e a escola. “Isso cria condições psicossociais para falar de direitos humanos”, disse.

“Uma coisa é você falar teoricamente no quadro ou mandar ordens aos alunos sobre como respeitar uma pessoa que é diferente, outra coisa é se eles estiverem trabalhando juntos”, pontuou. Neste sentido, o diretor notou a participação, na escola, de alunos com deficiência no Estudantes de Atitude. Segundo ele, essa inclusão é natural quando as pessoas trabalham juntas pelo bem comum. (Texto e foto: Comunicação Setorial – Seduc)

Governo na palma da mão

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