Transparência é antídoto contra corrupção, diz dirigente da CGU

A transparência é o antídoto contra a corrupção. Quanto mais transparente for a administração pública, menos possibilidade haverá para a prática de atos de corrupção. A afirmação é do coordenador da Controladoria Geral da União em Goiás, Dilermando José da Silva, ao fazer pronunciamento na abertura da etapa municipal da Conferência sobre Transparência e Controle Social realizada hoje (14/10) no Sesi de Aparecida de Goiânia.

Conforme disse, o sucesso da transparência governamental depende de dois fatores básicos: a disposição política dos governantes em publicar seus atos, por meio de portais que contenham dados compreensíveis para o cidadão comum, e a ação da sociedade organizada no acompanhamento e cobrança das ações do poder público. Dilermando Silva citou os diversos instrumentos existentes atualmente que mostram dados do governo e alinhou um conjunto de leis que regulamentam e garantem à sociedade ter informações e dados oficiais.

O secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, José Carlos Siqueira, afirmou que a Conferência sobre Transparência e Controle Social, em suas etapas municipais, regionais, estaduais e, finalmente a nacional, não pertencem aos governantes, mas sim à sociedade. “Que informações os governantes devem apresentar à população?”, indagou ele, acrescentado outra pergunta: e o que o população vai fazer com esses dados?. Na opinião de Siqueira, a sociedade precisa de informações claras, dados precisos e conteúdo compreensível sobre receitas, despesas e resultados alcançados. Essa é a transparência que a sociedade tem de cobrar, mas para isso deve estar consciente e organizada.

Importância

O secretário Municipal de Fazenda de Aparecida de Goiânia, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, que representou o prefeito Maguito Velela, enalteceu o esforço da Controladoria Geral do Estado em realizar etapas municipais e regionais da Consocial, lembrando que há uma sintonia desta iniciativa com os movimentos sociais que clamam por transparência em todos os níveis da gestão pública e pelo fim dos atos lesivos ao erário público. Conforme Carlos Eduardo, a transparência e o controle social são alvos de uma luta permanente de vigilância para garantir o uso adequado dos recursos públicos e a obtenção de melhores resultados.

Também fizeram pronunciamentos o presidente da Associação Comercial e Industrial e Aparecida de Goiânia, Eribaldo Egídio, que representou o segmento empresarial na Consocial, e o secretário municipal de Controle Interno, Wellington Carlos da Silva. O primeiro destacou a importância do evento, por discutir um tema relevante no momento em que a sociedade brasileira apresenta-se muito descrente com a classe política e a administração pública. Conforme disse, o debate sobre transparência e controle social contribui muito para o aprimoramento da gestão e o fortalecimento da democracia. Wellington Carlos, por sua vez, falou do esforço da administração aparecidense em mostrar com clareza para a população todos os atos do poder público.

Após a abertura oficial da Conferência, os participantes tiveram palestra ministrada pelo professor Jéferson Moreira dos Santos, da Universidade Estadual de Goiás, na qual ele explicou detalhadamente os quatro eixos temáticos propostos para discussão na Consocial. Depois a superintendente de Combate à Corrupção e Informações Estratégicas da Controladoria Geral do Estado, Maria D’Abadia Borges Brandão, discorreu sobre a dinâmica dos trabalhos. No período da tarde, os participantes elaboraram propostas para a etapa estadual e elegeu delegados que vão participar da conferência estadual em Goiânia, a ser realizada nos dias 1º e 2 de dezembro deste ano.

(CGE – 3201-5372)

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