O investimento do Governo de Goiás será de R$ 450 mil, sendo R$ 15 mil por unidade habitacional. A primeira-dama conta que as habitações encontram-se em situação muito precária. Segundo ela, na aldeia existe uma escola e um posto de saúde que atendem mais de 100 famílias indígenas que vivem em pequenas porções de terra espalhadas pela reserva. Maria Nilva conta que o sustento da aldeia vem basicamente da plantação de mandioca e da fabricação de farinha.

A primeira-dama descreve a situação das moradias, que estão sem reboco, não têm banheiro e estão tomadas por cupim. Algumas são feitas de pau-a-pique, outras abrigam vários núcleos familiares. “A Prefeitura buscou a parceria da Agehab para melhorar a qualidade de vida dos índios Tapuias”, conclui Maria Nilva.

O presidente da Agehab, Cleomar Dutra, destaca que o Governo de Goiás contribui para reforçar ações de inclusão de social com a conquista da moradia digna para atender às demandas de comunidades historicamente excluídas. Segundo ele, para construir as casas será utilizado o projeto da Agehab voltado para comunidades tradicionais, respeitando os costumes e tradições locais. São casas de 80m², com varanda, fogão à lenha e janelas e portas em madeira.  O mesmo projeto foi utilizado para atender comunidades quilombolas Kalungas das regiões de Teresina de Goiás, Piracanjuba, Alto Paraíso, Flores de Goiás, Uruaçu, Cavalcante, Monte alegre e Niquelândia.