Famílias do Colina Azul comemoram entrega de escrituras do Governo de Goiás
Aos 81 anos, dona Geralda Maria Vaz acordou às 5 horas da manhã deste sábado (31/05) com alegria e disposição. Ela foi uma das primeiras a chegar na solenidade de entrega de 328 escrituras do bairro Colina Azul, em Aparecida de Goiânia. Com a senha de número dois na mão, explicou que fez questão de ser uma das primeiras porque espera por esse dia há 25 anos. “Cheguei cedo para buscar o que é meu! Estou muito, muito feliz mesmo”, disse dona Geralda. Foi em nome dela que o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Luiz Stival, parabenizou a todos pela conquista da regularização da moradia. “O trabalho do Governo de Goiás torna realidade o sonho de pessoas como dona Geralda. Somente em Aparecida, serão quase sete mil famílias que terão a mesma alegria”, afirmou o presidente, que representou o governador Marconi Perillo na solenidade.
O Colina Azul está no grupo de quatro bairros do município de Aparecida que estão recebendo ações do programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão, executado pela Agehab. Serão 2,6 mil imóveis regularizados no Colina Azul, dos quais 328 escrituras foram entregues neste sábado; no Independência Mansões serão 617, dos quais 350 escrituras já foram entregues; 2.312 moradias serão regularizadas no Tiradentes e 1.230 no Madre Germana I.
Para o presidente da Associação Unidos Venceremos, Aldino Araújo, a regularização do bairro significa garantia da propriedade e prosperidade financeira, pois a população pode ter acesso a financiamentos bancários. “Este é o dia mais importante da minha vida. E só chegamos aqui graças à competência da equipe da Agehab”, admitiu o líder comunitário que emprestou a sede da Associação para a realização da entrega. Segundo ele, o bairro surgiu em 1987, fruto da invasão de terrenos do Estado e de particulares.
Cidadania
O motorista Almir Pereira dos Santos, 62 anos, e Elizena Maria Silva santos, 53, vivem no local desde esta data. Eles viram chegar a energia, a linha de ônibus, o asfalto e o posto de saúde ao bairro. Mas para o casal, nada se comparara à alegria da escritura na mão. “A gente se considerava mero ‘ocupador’ da casa. Com esse documento, tudo muda! Estamos legalizados. Agora me sinto um verdadeiro cidadão aparecidense”, revelou Almir.