Surto psicótico motivou atentado em Itumbiara, conclui Polícia Civil

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Mania de perseguição leva Gilberto do Amaral a cometer barbárie contra então candidato à Prefeitura de Itumbiara, Zé Gomes, em tragédia que também vitimou o cabo da PM, Vanilson João Pereira, em 28 de setembro deste ano. Operação Paranaíba constata que atirador agiu sozinho, que não houve rixa em face de disputa de terras e nem agressão por parte do ex-prefeito

Um surto psicótico-etílico e mania de perseguição motivaram o atentado cometido pelo servidor público Gilberto do Amaral contra o candidato a prefeito de Itumbiara, José Gomes da Rocha, e do cabo da Polícia Militar, Vanilson João Pereira, ocorrido em 28 de setembro deste ano. É o que conclui relatório da Operação Paranaíba, da Polícia Civil, em apresentação realizada no Fórum de Itumbiara, nesta sexta-feira (25/11).

A Polícia Civil também concluiu que o autor do atentado agiu sozinho. As investigações apontaram que não houve rixa por conta de disputa de terras, nem agressão ou perseguição a Gilberto por parte do então candidato à Prefeitura de Itumbiara, Zé Gomes.

Duas pessoas ficaram feridas no atentado, entre elas o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP), José Eliton e o ex-secretário de comunicação de Itumbiara, Célio Rezende.

O delegado Douglas Pedrosa, responsável pela operação, afirma que a Polícia Civil acredita “que, dentro da mente do Gilberto, ele se sentia perseguido, independente de ter ou não motivo para isto”, afirma. “Ele era uma pessoa conturbada e de caráter duvidoso, que cometeu um ato de barbárie contra pessoas de bem”, diz. “As provas que nós coletamos durante o período de investigação nos apontam para este desfecho”, conclui.

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