Polícia Civil prende homem suspeito de estelionato e falsidade ideológica

Investigações mostraram que o indivíduo praticava fraudes para abertura de contas bancárias. Em uma delas, o prejuízo foi de R$ 200 mil

A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (22/10), em Goiânia, um homem, de 34 anos, suspeito de praticar crimes de estelionato tentado e falsidade ideológica. O indivíduo foi surpreendido no momento em que abria uma conta bancária utilizando dados falsos. A prisão foi realizada por policiais do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC).

Segundo o delegado Cássio Arantes, durante a tentativa de abertura da conta, a própria agência bancária desconfiou da situação e denunciou o caso à Polícia. “Já existia uma conta bancária, com outro nome e outros dados, porém com a mesma fotografia, aberta naquela instituição financeira. No momento em que ele tentou abrir a conta, o próprio sistema antifraudes do banco identificou a possibilidade de falsidade documental”, informou.

Após a denúncia, a Polícia descobriu que o homem já possuía diversas anotações pelos mesmos crimes. “Os investigadores fizeram diversas diligências e acabaram descobrindo o nome verdadeiro dele e que ele já tinha passagens antecedentes pela prática de uso de documentos falsos”, destacou o delegado. O suspeito teria realizado a abertura de outras contas com documentos falsificados e em uma delas, teria causado prejuízo de R$ 200.000,00.

Os dados forjados eram utilizados para a aprovação de financiamentos e empréstimos, que não eram pagos. “Ele utilizava os documentos falsos, comprovantes de endereço e de rendimento, com bom salário e alto rendimento, que tivesse um bom score de crédito, para a partir daí pegar os empréstimos dos valores. Obviamente ele sumia, o banco ia processá-lo judicialmente, porém, com um indivíduo que não existe, o banco ficava no prejuízo”, pontuou.

As investigações devem continuar, para identificação de outras vítimas. O suspeito foi encaminhado à Delegacia Estadual de Capturas (DECAP), onde ficou à disposição da Justiça. Já o inquérito policial deve ser concluído em dez dias.

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