Polícia Civil prende garotas de programa por aplicar golpe do “Boa noite, Cinderela”

Duas mulheres foram presas suspeitas de dopar um homem e roubá-lo em Luziânia

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, deflagrou, nessa terça-feira (09/07), uma operação para prender duas garotas de programa apontadas como autoras do golpe “Boa noite, Cinderela” contra um homem na cidade de Luziânia. A operação foi realizada com apoio da Polícia Militar (PMGO).

Segundo a vítima, no dia 03 de junho último, resolveu fazer um encontro em um motel com uma garota de programa em que havia se interessado a partir da visita a um site com este objetivo, porém, ele teria ficado desapontado com a garota ao vê-la pessoalmente porque não parecia a mesma do site. Ela, então, falou que tinha uma amiga, mostrando a foto e colocando o preço, sendo que ele aceitou que ela viesse.

Após a chegada da segunda garota, ele tomou um energético e já percebeu que algo foi colocado em sua bebida – o chamado “Boa noite, Cinderela”. Depois disso, saíram do motel e as mulheres, juntamente com uma terceira, fizeram compras de elevado valor em drogaria e distribuidora de bebidas. Com a senha do cartão, fizeram inúmeras transações em maquininhas próprias que somaram quase R$ 40 mil de prejuízo, conforme relato da vítima.

“Elas praticaram, na presença dele, das 16h às 23h, diversas transações comerciais em drogarias e distribuidoras, passando incessantemente o cartão desse homem nas maquininhas próprias, simulando diversas transações. As imagens de câmera de segurança registraram que o homem estava tão dopado que caía com frequência enquanto acompanhava as garotas de programa”, contou o delegado Rony Loureiro.

A investigação apontou que contra as envolvidas há outros registros de ocorrência que serão apurados pela Polícia Civil do Estado de Goiás. A operação que resultou na prisão das mulheres foi realizada em parceria com a equipe da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) da PMGO. A prisão temporária tem prazo de 30 dias e as investigadas responderão por roubo com restrição da liberdade da vítima (crime hediondo). Também foram cumpridos mandados de buscas e apreensões em Luziânia e Novo Gama.

Fotos: Divulgação/PCGO

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