Investigação identificou diversas irregularidades, como fraude nas embalagens dos produtos. Uma pessoa foi presa em flagrante.

A Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Militar, prendeu um homem, no último sábado (06/03), suspeito de revender produtos impróprios para o consumo, no município de Vianópolis, a 96 quilômetros da capital. O indivíduo foi flagrado no momento em que colocava diversas mercadorias irregulares a venda, em um supermercado local. Com ele, foram apreendidos vários itens, como bolachas, maionese, creme de leite e água de coco.

A investigação teve início após representantes de uma empresa alimentícia identificarem, em estabelecimentos comerciais da marca, produtos que apresentavam irregularidades nas embalagens. “Eles (representantes) compraram esses produtos e levaram até a empresa para que fossem submetidos a uma análise. E, por lá, confeccionaram um dossiê que, de fato, constatava que esses produtos não apresentavam as marcações de acordo com os protocolos da empresa e, portanto, eram fraudulentos”, afirmou o delegado Bruno Barros, responsável pelo caso.

Durante a apuração, foram constatadas irregularidades na fonte usada para marcação do número do lote e data de validade. Em alguns produtos, foi verificada possível supressão das informações. Após várias diligências, os policiais conseguiram identificar o suspeito e passaram a acompanhá-lo. “Recebemos a informação de que ele estava na cidade. A autoridade policial se deslocou até lá, pediu auxílio da PM para adiantar a abordagem, e ele foi surpreendido com uma camionete recheada de produtos que tinham o mesmo padrão de irregularidade daqueles que foram identificados na outra oportunidade”, informou o delegado.

Além dos itens apreendidos com o indivíduo, foram recolhidas diversas mercadorias, em estabelecimentos comerciais da cidade. Os representantes da empresa alimentícia, após avaliação, confirmaram as irregularidades. O suspeito foi preso em flagrante e levado à delegacia. Ele irá responder por crime contra as relações de consumo. Caso condenado, pode pegar de dois a cinco anos de detenção. A ação foi realizada de forma conjunta, entre a Delegacia de Polícia de Vianópolis e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon).

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