PCGO prende segurança de boate que matou cliente com golpe de barra de ferro na cabeça
Autor do crime possui registros criminais anteriores por lesão corporal, ameaça, dano qualificado, injúria, lesão corporal contra familiares e descumprimento de medida protetiva
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), prendeu, nesta quinta-feira (22/08), José Henrique Ribeiro da Cunha, segurança de uma boate que matou um cliente com um golpe de barra de ferro na cabeça. O fato ocorreu no dia 11 de maio deste ano, em uma casa de eventos localizada no Setor Madre Germana 2.
Conforme apurado pela DIH, o cliente teria tentado entrar na boate sem documento de identidade, razão pela qual foi barrado pelo segurança. Depois disso, o cliente teria ficado em frente à boate, em via pública, momento em que o segurança mandou que ele saísse de lá. A vítima teria se recusado a sair, alegando estar em via pública. Enfurecido com a desobediência à sua ordem, o segurança golpeou a vítima com uma barra de ferro na cabeça.
A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas depois de ter ficado alguns dias em coma, morreu em razão da agressão sofrida. Foram ouvidas diversas testemunhas do fato e, depois de esclarecidos os fatos, a Delegacia de Homicídios representou pela decretação da prisão temporária do autor do crime, o que foi deferido pelo Poder Judiciário.
Verificou-se ainda que o autor do crime é indivíduo extremamente violento, já tendo registros criminais anteriores pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano qualificado, injúria, lesão corporal contra familiares e descumprimento de medida protetiva. Após a prisão, foram feitas as comunicações de praxe, sendo o preso recolhido ao cárcere, local onde ficará à disposição da justiça.
A divulgação da imagem e da identificação do preso foi precedida nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 547/2021/DGPC – PC, Despacho do Delegado Geral, n.º 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, fundamentada na possibilidade de surgimento de testemunhas que auxiliem no esclarecimento do crime em tela bem como na possibilidade de surgirem outras vítimas de crimes praticados pelo preso.
Fotos: Divulgação/PCGO
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