Patrulha Maria da Penha chega a 24 municípios
Com capacitação de 72 policiais militares que formam a primeira turma, programa de proteção atua no atendimento às ocorrências de agressão, ameaças e outros tipos penais contra mulheres. Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri participa de encerramento do curso
O secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Balestreri, participou nesta quarta-feira (31/05), do encerramento do 1° Curso de Capacitação Patrulha Maria da Penha, que tem como objetivo promover ações de combate à violência sofrida por mulheres em âmbito doméstico ou familiar. A formatura ocorreu na Academia de Policia Militar, no Setor Universitário.
“Precisamos resgatar a importância das mulheres nas instituições de segurança pública”, disse o secretário. Com a capacitação de 72 policiais militares que formaram esta primeira turma, a patrulha Maria da Penha passa a atingir 24 municípios, atuando no atendimento às ocorrências de agressão, ameaças e outros tipos penais contra a mulher dentro dos lares, oferecendo as condições para que as vítimas apresentem suas denúncias ou representações.
A primeira Patrulha foi criada em março de 2015 na capital e presta serviço especializado no atendimento e acompanhamento da situação de mulheres vítimas de violência doméstica e de seus agressores.
“Além das ações da Lei Maria da Penha, buscamos outras medidas que garantam a segurança e a recuperação física e psicológica dessas mulheres”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves. “Por meio de projetos como este, pretendemos quebrar o círculo que representa grande parte dos casos de violência doméstica”.
“Eu fico contente com o crescimento da presença feminina nas polícias militar e civil, pois elas devem ser vistas como elemento chave na construção de qualquer sociedade civilizada”, diz o coronel.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 70% dos casos de violência doméstica são resolvidos de forma pacífica. No entanto, os outros 30% dão muito trabalho às equipes. São nesses casos que a Patrulha Maria da Penha executa a sua função de monitorar as imediações das casas das vítimas e, ao perceberem o não cumprimento das medidas, encaminham provas para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pedir à justiça que determine a prisão dos agressores.
A presença dos patrulheiros dá suporte às vítimas que se sentem mais confiantes e dispostas a retornarem às atividades do seu cotidiano.
FOTOS: ANDRÉ SADDI