Operação Família do Tráfico: PC investiga grupo criminoso que comercializava drogas em Anápolis
Quatro pessoas foram detidas durante a ação policial
A Polícia Civil, por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Anápolis, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22/10), a Operação Família do Tráfico. A ação investiga um esquema de venda de entorpecentes que acontecia no município. Os policiais cumpriram oito mandados de prisão cautelar contra os investigados e seis mandados de busca e apreensão em Anápolis e no Distrito Federal. Ao todo, quatro pessoas foram detidas.
De acordo com o delegado Cleber Lobo, diversos membros do grupo criminoso faziam parte do mesmo núcleo familiar, dentre eles o principal investigado, sua mãe, avó e tio. Durante o cumprimento dos mandados, foram lavrados dois autos de prisão em flagrante, um deles por posse irregular de arma de fogo e o outro por tráfico de drogas.
“Aqui em Anápolis em um dos endereços foram encontradas drogas e dinheiro. Em razão dessa situação foi confeccionado o ato prisão em flagrante em desfavor da mãe e do tio desse alvo. Em Brasília, esse alvo principal da operação foi preso na posse irregular de uma arma de fogo 9 milímetros com 100 munições de mesmo calibre. Esse flagrante foi lavrado na 21ª Delegacia de Águas Claras e esse indivíduo foi recolhido ao sistema prisional do Distrito Federal”, pontuou.
Além da arma e das munições, foram apreendidos durante a ação 200 pedras de crack, R$ 6 mil em espécie, dois veículos, dispositivos móveis e pen drives. Os itens serão agora analisados e irão colaborar com o andamento da apuração policial. “Esses itens servirão para possíveis levantamentos investigativos, devido a chancela judicial”, ressaltou.
Ainda segundo o delegado, as investigações devem continuar, já que existe a suspeita de participação de outras pessoas no esquema. “Serão feitas outras diligências em continuidade às investigações para levantar mais provas da prática do tráfico por associação por parte desses indivíduos, sem contar que outras pessoas ainda podem ser indiciadas pela prática desses crimes”, finalizou.
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