Foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão

A Polícia Civil de Goiás, por meio do grupo de repressão a Estelionatos e outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (19/06), a 2ª Fase da Operação Alvará Criminoso com o objetivo de desmantelar organização criminosa voltada para a prática de crimes estelionatos majorados contra a administração pública envolvendo o levantamento de 14 alvarás de pagamentos judiciais fraudulentos nos valores totais de R$31,8 milhões.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 2022 e se limitou aos núcleos de fraude, financeiro e jurídico da ORCRIM, uma vez que o aprofundamento necessário sobre os bens apreendidos em poder dos 14 presos e demais alvos de busca e apreensão, corroborado com a análise de sigilo bancário, permitiu desvendar toda a rede de lavagem de capitais, que agora fundamenta o bloqueio de centenas de contas bancárias na importância de R$31,8 milhões, bem como a expedição de 68 mandados a serem cumpridos em Goiás, Bahia, Tocantins, Maranhão, Pará e Rio de Janeiro, sendo cumpridos nesta data 67 – 35 de busca e apreensão e 32 de prisão. Considerando as duas operações, o total em mandados cumpridos chega a 100.

Destaca-se, por outro lado, o salutar apoio de inteligência e operacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Pará e Tocantins no cumprimento dos mandados, integração que torna a Polícia Civil ainda mais forte e sem barreiras de atuação no combate ao crime organizado.

Ao fim, vale informar que as penas dos 14 estelionatos majorados contra a administração pública consumados e dos 11 tentados, somados aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, podem chegar a quase 100 anos de prisão.

Foto: Divulgação/PCGO

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