Lei veda visitas íntimas no sistema penitenciário goiano

 

Legislação vai de encontro aportaria da própria DGAP, que vinha sendo cumprida deste abril de 2022

 

 

“Esse veto é mais uma importante ação para a garantia da segurança nos presídios goianos, ao passo que evita, durante as visitações, que presos e visitantes fiquem fora do alcance da vigilância do servidor penitenciário. Por outro lado, a medida não interfere no processo de ressocialização do custodiado, pois as demais modalidades de visitas são mantidas e garantem o contato que os presos necessitam manter com os familiares”, explica o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires.

O diretor-geral ressalta ainda que, em 2023, a DGAP vai investir na reformulação e construções de novos espaços ainda mais adequados para a realização das visitas dos apenados com seus familiares no sistema penitenciário goiano.

Para ter acesso ao sistema de agendamento de visitas, o familiar precisa acessar o sistema https://senhaonline.ssp.go.gov.br/. Vale ressaltar que o usuário deverá realizar o cadastro para acessar o sistema

Demanda antiga

Josimar Pires lembra que o veto é uma demanda antiga do sistema penitenciário goiano, além de ser inédita no país. “A aprovação e promulgação da lei pela Assembleia Legislativa torna-se uma realidade importante para a administração penitenciária. Tenho certeza de que é mais um marco histórico na DGAP”, afirma.

“Lembrando que a LEP (Lei de Execução Penal), em seu artigo 41, parágrafo 10, estabelece como direito do detento a visita social, com a presença ‘do cônjuge, da companheira, de parentes em dias determinados’. Em nenhum momento está especificado visitas de cunho sexual ou é utilizado o termo ‘visita íntima’. Essa modalidade de visita era uma mera liberalidade do sistema penitenciário”, emenda Josimar Pires.

O projeto aprovado na Assembleia é de autoria do deputado Henrique Arantes, e foi apresentado em 2019. “E seria um contrassenso consignar uma determinada benesse, a essa categoria, a qual resulte em risco para a manutenção do próprio sistema carcerário e da política de segurança pública”, defende o deputado.

Foto: DGAP
Comunicação Setorial da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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