Intermedius e Illusio: PCGO cumpre 68 medidas judiciais em São Paulo contra crimes de fraude eletrônica, furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa

São 34 mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou, nesta terça-feira (12/11), no estado de São Paulo (São Paulo – capital, Embu das Artes, Francisco Morato, Guarulhos, Itapevi, Diadema e Ferraz de Vasconcelos), as operações Intermedius e Illusio para cumprimento de 68 decisões judiciais, sendo 34 mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão pelos crimes de fraude eletrônica, furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

  • A operação ILLUSIO investiga um esquema de fraude eletrônica, furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As vítimas foram induzidas a realizar transferências financeiras sob o pretexto de “segurança de conta” após golpistas usarem técnicas criminosas avançadas de engenharia social.

As operações fraudulentas, que ocorreram entre os dias 10 e 16 de novembro de 2022, resultaram em transferências que totalizaram um prejuízo de aproximadamente Meio Milhão.

  • A operação INTERMEDIUS investiga uma organização criminosa especializada na fraude eletrônica popularmente conhecida como “golpe das missões” que, com uma abordagem “mais acessível”, promete dinheiro fácil, rápido e até pagamento de pequenos valores para ganhar a confiança das vítimas.

As “missões” delegadas às vítimas são variadas, geralmente ligadas ao marketing digital, como seguir alguém nas redes, curtir postagens ou deixar avaliações positivas sobre estabelecimentos no Google, ocasião em que geram um ciclo vicioso em que se precisa fazer o próximo investimento para conseguir recuperar o anterior.

Para dificultar a investigação e o rastreamento de valores ilícitos, os investigados abriram múltiplas contas bancárias em diferentes instituições para dispersão de valores. Além disso, muitos dos investigados possuíam empresas de fachada, registradas como inaptas ou sem atividade econômica real, e eram usadas como uma “cobertura” para disfarçar a origem dos valores e facilitar as transferências sem suspeitas.

Uma das empresas envolvidas, registrada em nome dos líderes da organização criminosa, serviu como intermediadora das transações financeiras ilícitas e teve um aumento exponencial em seu capital social para R$ 6 milhões. Além disso, possui outras quatro empresas abertas no exterior. A referida empresa possui 6.947 reclamações no site “Reclame Aqui”, a maioria relacionadas a depósitos em plataformas de jogos online, o chamado “golpe das missões”.

Ao todo, as duas operações investigam indivíduos que, através dos crimes acima expostos, resultaram em um prejuízo financeiro aproximado de R$ 500 mil.

Foto: Divulgação/PCGO 

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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