Integração: PC e DGAP desarticulam grupos que atuavam no tráfico de drogas e de armas
Trabalho conjunto das forças policiais resultou no cumprimento de sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão em unidades prisionais e em endereços da Grande Goiânia. Outras três pessoas foram presas em flagrante
Em uma ação integrada realizada na manhã desta quarta-feira (4/11), a Polícia Civil de Goiás e a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) desarticularam associações criminosas, que atuavam no tráfico de drogas e de armas, na Região Metropolitana de Goiânia. Os grupos são investigados ainda pela prática de furtos e roubos de veículos e a residências. A operação, batizada de Recidiva, foi deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (DERFRVA).
Por meio da ação, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), na Unidade Prisional de Senador Canedo, além de endereços na capital e em Aparecida de Goiânia. Além do cumprimento dos mandados, três pessoas foram presas em flagrante, por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. Com os detidos, foram apreendidos entorpecentes, armas, balanças de precisão e ainda R$ 10 mil em espécie, proveniente das atividades criminosas.
De acordo com o delegado Marco Aurélio Euzébio, a investigação começou ainda em maio deste ano, para apurar a atuação dos grupos, que eram comandados por indivíduos condenados e que cumpriam pena no sistema prisional. “Para isso, eles utilizavam de pessoas que estão soltas, principalmente familiares, esposa, irmãos, que os auxiliavam no cometimento de diversos crimes, seja a guarda de drogas, de armas e na parte financeira e contábil da associação criminosa, no que se refere ao comércio de drogas”, afirmou.
Como alguns dos indivíduos alvos da operação já estavam presos, com o cumprimento dos novos mandados, eles ficam impedidos de deixar as unidades prisionais. “Ao investigarmos e verificarmos que eles continuavam a praticar outros delitos, mesmo recolhidos, nós solicitamos ao Poder Judiciário e fomos prontamente atendidos e eles tiveram novamente as prisões decretadas. Caso eles consigam um alvará de soltura, em razão daquela prática antiga, quando eles já estavam presos, eles continuarão recolhidos, em razão desses novos mandados”, ressaltou.
Para o policial penal coordenador da 1ª Regional Prisional da DGAP, Josimar Nascimento, operações como esta reforçam o comprometimento das forças policiais de Goiás para combater o crime organizado. “A DGAP, sob orientação do Governo de Goiás e da Secretaria de Segurança Pública, tem realizado operações diariamente nas unidades prisionais e participado de ações como estas com o apoio da Policia Civil, para fomentar a situação de segurança dentro das unidades prisionais e combater frontalmente as organizações criminosas dentro dos presídios”, destacou.
O delegado Marco Aurélio destacou também a importante parceria com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária, para a realização da operação policial. “Nós agradecemos, no cumprimento desses mandados de busca e apreensão, feitos nas unidades prisionais, a Diretoria de Administração Penitenciária e ao grupo operacional da DGAP que nos auxiliou de forma fundamental”, pontuou.
O nome da operação faz referência ao termo “Recidiva” que, no direito penal, é sinônimo de reincidência e, na medicina, diz respeito a uma doença ou sintoma que, após um período de cura, volta a se manifestar.
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