Em ação conjunta, Polícia Civil e Vigilância Sanitária interditam fábrica clandestina de frios

No local, foram apreendidos aproximadamente 150 quilos de produtos impróprios para consumo.

A Polícia Civil de Goiás e a Vigilância Sanitária, em ação conjunta realizada na manhã desta terça-feira (2/02), interditaram uma fábrica clandestina de frios, em Aparecida de Goiânia. Durante a operação, equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) descobriram que a fábrica, que estava instalada em um imóvel residencial do município, não possuía alvará de funcionamento e não seguia os protocolos sanitários. No local, foram apreendidos aproximadamente 150 quilos de frios.

Segundo o delegado Gylson Mariano Ferreira, titular da especializada, os produtos eram comercializados em supermercados de Senador Canedo. Durante fiscalização, equipes do órgão de inspeção sanitária da cidade identificaram que os produtos levavam selos de inspeção federal e estadual de outras empresas, uma delas do Rio Grande do Sul. “Eles notaram alguns produtos à venda com inconsistências nos rótulos, que traziam informações de selos de inspeção que pertencem a outras empresas, e não àquela que estava ali comercializando o produto”, disse.

Aos policiais, a proprietária da fábrica alegou que adquiria os frios e os revendia, com a embalagem de sua empresa. “Ela disse que compra esse produto de outras marcas, leva para a casa onde funciona a empresa e tira da embalagem original, fatia e coloca em outra embalagem com o símbolo da empresa dela e revende”, afirmou. “Pra isso ela precisa ter o alvará sanitário. Até para funcionar ela precisaria desse alvará, e ela não o tem”, completou o delegado responsável pela apuração.

Na manhã desta terça-feira, os fiscais e policiais realizaram buscas nos supermercados que comercializavam os produtos, em Senador Canedo, e também na fábrica clandestina, em Aparecida de Goiânia. No último local, foram encontrados diversos itens impróprios para o consumo e que estavam armazenados de forma indevida, sem as identificações com datas de fabricação e validade. O material foi apreendido e deverá agora analisado. “A perita já esteve no local e vamos aguardar o encaminhamento do laudo”, destacou.

A proprietária da fábrica deverá ser ouvida pela Polícia Civil. Ao final da investigação, ela poderá responder por crime contra as relações de consumo. Já a empresa ficará interditada até que seja regularizada a situação junto aos órgãos responsáveis.

Comunicação Setorial
Secretaria de Segurança Pública
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