Projeto disponibiliza às detentas práticas educativas por meio de oficinas e leitura em direitos humanos

Detentas da Casa de Prisão Provisória (CPP), de Aparecida de Goiânia, receberam, nesta quinta-feira (18), os certificados pela participação no Projeto Àreté: Educação, Cultura e Leituração. Resultado da parceria entre a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e o Núcleo de Direitos Humanos, Educação e Movimentos Sociais (Nudhem), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o projeto coloca em prática projetos de ressocialização com foco nos estudos.

A aula inaugural do projeto aconteceu no início de fevereiro deste ano. O projeto de extensão atendeu 32 custodiadas. Semanalmente, elas participaram das oficinas sobre cinema, mulheres na história do Brasil e leitura e resenhas de livros. As aulas foram realizadas no Bloco Feminino da CPP.

“É fundamental ampliar o projeto para outras unidades prisionais do Estado”, afirmou a gerente de Educação, Módulo de Respeito e Patronato, Michelle Evangelista. O diretor-geral adjunto da DGAP, Firmino José Alves, também reforçou a reintegração no sistema penitenciário. “Por meio da educação, o analfabetismo foi erradicado na Unidade Prisional Regional Feminina de Luziânia”.

“A educação é libertadora. Aqui, estamos vendo gente inteligente e com potencial para a propagação dos conhecimentos”, afirma o professor Rosenvaldo Pereira, idealizador do Àreté. A importância do trabalho acadêmico e da universidade na reintegração das pessoas privadas de liberdade também foi destacada pelos professores Eude Campos e Gislene Lisboa.

Na cerimônia de entrega dos certificados estavam presentes também a pró-reitora de Extensão da UEG, Sandra Máscimo, a coordenadora-geral do Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (CEAR), Valéria Lima, além do cineasta Guilherme Lobão.

Fotos: Polícia Penal

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás