PC cumpre novos mandados de prisão em nova etapa da Operação Falsos Policiais

Ação investiga membros de uma associação criminosa, que se passavam por policiais civis para subtrair veículos. Com as novas prisões, quadrilha foi desarticulada

A Polícia Civil de Goiás cumpriu nesta quarta-feira (3/02) mais dois mandados de prisão temporária, durante a nova etapa da Operação Falsos Policiais. A ação, da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (DERFRVA), investiga membros de uma associação criminosa, que se passavam por policiais civis para subtrair veículos. A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2020. Contudo, a investigação teve início ainda em outubro do último ano, com a prisão de um dos integrantes do grupo.

Segundo o delegado Marco Aurélio Euzébio, depois de abordar as vítimas, se passando por policiais, os indivíduos supostamente apreendiam o veículo. “Eles tinham informações privilegiadas, de garageiro que vendia veículos normalmente mais velhos, para essas vítimas. Eles então identificavam as vítimas, abordavam elas com armas de fogo, distintivo, algema, se passando por policiais civis e afirmavam que o veículo tinha sido utilizado na prática de homicídios, roubos ou tráfico de drogas”, afirmou.

Após relatar os possíveis problemas dos veículos, os suspeitos pediam que as vítimas comparecessem à Delegacia para serem ouvidas sobre os fatos. “Em um dos casos investigados, pediram para a vítima comparecer a Furtos e Roubos e procurar o inspetor Gomes, mas não existe esse cargo e nem essa pessoa na Delegacia. Então eles subtraíam, além do veículo, celulares e dinheiro dessas vítimas”, informou.

Ainda de acordo com o delegado, as vítimas, considerando que os veículos eram antigos e com pendências administrativas, não registravam a ocorrência. Um dos crimes cometidos pela associação criminosa foi registrado em março de 2020 e outro no dia 18 de outubro. Entretanto, três vítimas foram identificadas no decorrer da apuração. Depois que os veículos eram subtraídos, o grupo os vendia para circulação na zona rural e repartia os lucros.

Com as novas prisões, a quadrilha foi desarticulada e o inquérito policial finalizado. Quatro pessoas foram presas ao longo das investigações. Com os indivíduos, foram apreendidas três armas de fogo, 82 munições, algema, carteira funcional e um distintivo da corporação. Os suspeitos vão responder por extorsão, associação criminosa e uso indevido dos símbolos da Polícia Civil. Se condenados, podem pegar mais de 25 anos de reclusão.

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