Ação integrada entre PC, DGAP e MPGO combate corrupção no sistema prisional de Rio Verde

Operação Eptá resultou na prisão de um ex-vigilante penitenciário temporário e o afastamento de dois servidores que trabalham na unidade prisional da cidade

Uma ação integrada entre o serviço de inteligência da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Polícia Civil e Ministério Público de Goiás, resultou no afastamento da diretoria do presídio de Rio Verde, nesta quinta-feira (10/12). Durante a operação, batizada de Eptá, foram apuradas denúncias de corrupção no sistema prisional do município.

A investigação da Polícia Civil aponta indícios de uma ação criminosa instalada na Unidade Prisional Regional (UPR) de Rio Verde, com a possível participação de servidores públicos, que facilitariam a entrada de objetos ilícitos, como drogas, celulares, cerveja, energéticos, whisky, dentre outros, para os detentos.

Segundo o gerente de Segurança e Monitoramento da Polícia Penal de Goiás, Alex Galdioli, o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) auxiliou os policiais civis no cumprimento dos mandados judiciais e revista nas celas da UPR de Rio Verde. Em decorrência da operação, um ex-vigilante penitenciário temporário (VPT) foi preso. Além disso, dois servidores estão sendo investigados e foram alvos de mandados de busca e apreensão. “Estes servidores foram afastados de suas funções”, informou.

A Polícia Penal de Goiás, a partir da conclusão dos trabalhos da Polícia Civil, vai instaurar procedimentos interno para apuração dos fatos, o que determinará as medidas cabíveis de acordo com o que determina a Lei. A instituição reforça que sua atuação é pautada na transparência e que atua fortemente para combater qualquer ato de corrupção no sistema prisional, seguindo as determinações do Governo de Goiás e da Secretaria de Segurança Pública.

Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública

Governo na palma da mão

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