Materiais teriam como destino final o município de Santarém no Pará 

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o seu Grupo Antirroubo a Banco (GAB), realizou nesta quinta-feira (15/08) a maior apreensão de artefatos explosivos do estado. As diligências iniciaram com a equipe de investigadores do GAB, que identificaram que grupo criminoso realizaria o armazenamento e transporte de explosivos para fora do estado. A Polícia Científica de Goiás  também foi acionada pelo Grupo Antiassalto a Banco da Polícia Civil e pelo Grupo Tático CORE/GT3 para realizar a perícia emergencial.

Investigações

Segundo as investigações, uma transportadora de Goiânia estaria recebendo mercadorias de origem ilícita sendo artefatos explosivos, tais como ‘cordel detonante’, ‘emulsão’, ‘espoleta’, ‘brinel’, ‘fio branco’, que tinha como itinerário a saída da referida empresa com destino ao município de Santarém, no Pará. Foram realizadas diligências no sentido de identificar e qualificar os suspeitos. Assim, nessa quinta-feira (15/08), ao verificarem a movimentação de um dos suspeitos, a equipe, após identificar o carregamento que seria enviado pela transportadora, o qual estaria camuflado em galões, como se fossem produtos para lavagem de carros, se deslocou para o referido local, em Goiânia. Lá identificaram a mercadoria deixada pelo suspeito.

Ao realizar a conferência, verificando-se que não se tratava de produto líquido, como informado nas notas fiscais, a equipe acionou a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), especializada em explosivos, que constatou ser realmente os artefatos indicados na denúncia. Foram encontrados 18 galões contendo mais de 900 quilos de material explosivo, do tipo emulsão, bem como 280 unidades de espoletas, além de 02 carretéis de estopim. As investigações continuam para identificar os demais envolvidos no crime. Um homem foi preso em flagrante pelos delitos de transportar e manusear artigos explosivos e posse ilegal de artefatos explosivos.

Fotos: Divulgação/PCGO

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