A Percepção dos Envolvidos

Segundo o relato de indivíduos diretamente envolvidos, a história do acidente radiológico com o Césio 137 (137Cs) teve início quando RSA, sem profissão definida, 21 anos, tomou conhecimento de que, na Avenida Paranaíba, Setor Central de Goiânia, uma peça contendo chumbo – metal de relativo valor financeiro – ainda permanecia instalada nas antigas dependências do Instituto Goiano de Radiologia – IGR.

Entre os dias 10 e 13 de setembro de 1987, usando instrumentos simples e após várias tentativas no sentido de desmontar aquele equipamento anteriormente utilizado em radioterapia, RSA e seu amigo WMP, 20 anos, conseguiram remover parte da peça em que estava embutida a fonte radioativa, para em seguida separá-la da carcaça. Na noite do dia 13, com o auxílio de um carrinho de mão, o conjunto de peças pesando cerca de 200 Kg foi transportado para a casa de RSA, situada à Rua 57, Setor Central de Goiânia.

Naquele mesmo dia, RSA e WMP começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa (tontura, náuseas e vômitos), porém acreditaram serem eles provocados por excesso de ingestão de alimentos. No dia seguinte, WMP teve seu quadro clínico agravado por diarreia, enquanto já se formava um edema em uma de suas mãos. No dia 18, ao solicitar auxílio médico no Hospital São Lucas, localizado na Rua 04, centro, WMP teve seu mal-estar diagnosticado como sendo reação alérgica à ingestão de alimentos estragados e foi aconselhado a permanecer em repouso, pelo período de uma semana.

Instalações da clínica de onde foi retirada a cápsula, em Goiânia (Foto: Divulgação/Cnen)

Durante os três dias seguintes à chegada da fonte radioativa em sua casa, RSA sem se dar conta da gravidade do que estava acontecendo com WMP, trabalhou na remoção do revestimento de chumbo que protegia a cápsula de aço, dentro da qual se encontrava o 137Cs. No mesmo dia 18, com o auxílio de uma chave de fenda, RSA conseguiu remover um tampo de vidro espesso, obtendo uma parte do revestimento de chumbo, deixando de lado a cápsula em que estava o material radioativo.

No período vespertino do mesmo dia, DAF, 39 anos, proprietário e morador do Ferro Velho situado à Rua 26- A, Setor Aeroporto, comprou de RSA a fonte radioativa. Este local também era utilizado para depósito da empresa COPEL (Cooperativa de Papel, que trabalhava com material reciclável).

Ferro velho de Devair, Vista aérea, out/87. Foto: Yosikazu Maeda

O conjunto de chumbo, aço e 137Cs foi transportado para aquele estabelecimento em um carrinho de mão pelo funcionário de DAF, ESA, idade aproximada de 23 anos, auxiliado por RSA e WMP. No final da noite, quando DAF passava pelo pátio do Ferro-Velho – local onde todas as peças foram depositadas – ele percebeu, em meio à escuridão, um intenso brilho azul saído da cápsula de aço. Atraído pela beleza da luminosidade, DAF teve a sensação de que possuía algo valioso ou, talvez até, sobrenatural. Embevecido, resolveu transportar a cápsula para o interior de sua casa, colocando-a junto a uma parede da sala para melhor apreciar o que lhe parecia ser um fenômeno.

Durante os dias 19, 20 e 21, vários vizinhos, parentes, amigos e conhecidos foram convidados a ver aquela peça como sendo uma curiosidade. Nesse período, DAF e sua esposa, MGF – dona de casa, 29 anos – examinaram de perto a fonte radioativa, indiferentes ao fato de que, desde o dia 19 apresentavam cefaleia e vômito, sintomas iniciais da contaminação radioativa. No domingo, dia 20, as crianças EBS e OAFJ – 13 e 12 anos respectivamente, como sempre fizeram em outras ocasiões, foram à casa de DAF, e lá brincaram durante cerca de três horas expondo-se à fonte radioativa.

Na manhã de segunda-feira, dia 21, DAF recebeu a visita de EdF – pintor de automóveis, 42 anos. Entusiasmado, ele mostrou ao amigo o pó que tinha conseguido extrair de dentro da cápsula com o auxílio de uma chave de fenda. Tratava-se de alguns fragmentos de 137Cs, semelhantes a grãos de arroz que, ao menor toque, se desfaziam em pó. O visitante, curioso com o que via, depositou uma pequena porção num dos bolsos da calça e levou para sua casa, situada à Rua 15-A, Setor Aeroporto. Mais tarde, ele ofereceu um pouco do que possuía a seu irmão, ErF, 47 anos, morador da Rua 17-A daquele mesmo Setor. ErF também carregou em um dos bolsos da calça as porções do presente. Ainda neste mesmo dia, DAF, sentindo-se realizado pelo fato de possuir um pó de beleza inigualável, distribuiu mais algumas porções a outros de seus familiares. Por esta razão, várias pessoas, fascinadas pelo brilho do material radioativo, pintaram o próprio corpo com fragmentos do 137Cs.

Entretanto, naquele dia 21, a saúde de MGF apresentou sinais de piora marcados por consecutivas diarreias. Procurando atendimento médico no Hospital São Lucas, ela recebeu o mesmo diagnóstico dado a WMP: reação alérgica à ingestão de alimentos estragados. Sua mãe, MGA – dona de casa, 58 anos – ao saber que a filha não se sentia bem, saiu de Inhumas (cidade próxima à Goiânia) para oferecer-lhe cuidados. MGA permaneceu em Goiânia até o dia 23, data em que retornou ao seu município, levando consigo significativo grau de contaminação radioativa. Durante os dias 22, 23 e 24, os empregados de DAF – IS, 18 anos e AS, 17 anos – manusearam os pedaços do revestimento da cápsula de 137Césio, na tentativa de remover o restante do chumbo. Quando este trabalho teve início, JNS, pintor de automóveis, 23 anos, ofereceu auxílio para, no dia seguinte, cortar a peça com uma tocha de óxido de acetileno. Depois disso, ele seguiu para sua casa, na Rua 57, Centro, e não mais se lembrou de cumprir o prometido.

No dia 23, WMP, que não apresentava melhoras em seu estado de saúde, foi internado no Hospital Santa Maria, localizado na Rua 05, Centro. Lá ele permaneceu até o dia 27, quando os efeitos da exposição radioativa na sua pele foram diagnosticados como sendo uma doença de pele. Por esta razão, providenciou-se a sua imediata transferência para o Hospital de Doenças Tropicais – HDT, localizado no Setor Parque das Laranjeiras. No dia 24, IAF, 41 anos, morador e proprietário de Ferro Velho localizado na Rua 06 do Setor Norte Ferroviário, foi conhecer o pó de que todos falavam. Depois de ter sido prontamente presenteado pelo seu irmão DAF, IAF acondicionou tudo num dos bolsos da calça e foi mostrar a seus familiares aquele material de rara beleza. Chegando em casa, na hora do almoço, colocou os fragmentos do 137Cs sobre a mesa para que todos pudessem apreciá-los enquanto se alimentavam. Sua filha caçula, LNF, 6 anos, manuseou o material radioativo por diversas vezes. Devido ao fato de estar se alimentando com as mãos, LNF acabou ingerindo pequenas porções de 137Cs. Os demais familiares – LuNF, seu irmão, 14 anos, e sua mãe LoNF, 37 anos -, bem como alguns amigos presentes no local – KSS, vigilante, 32 anos, LOMS, dona de casa, 29 anos e SPQ, 14 anos – também manusearam o material radioativo enquanto se alimentavam, porém, com menor frequência. Assim, LNF foi atingida por maior grau de contaminação do que aquele que recaiu sobre os demais.

No dia 25, DAF resolveu vender o chumbo retirado da fonte radioativa. Procurou o senhor J, dono de um Ferro Velho no Setor Campinas, e ambos fecharam o negócio. MGF, sem o consentimento do marido, incluiu, em meio aos pedaços do chumbo vendido, a cápsula de aço inoxidável que guardava aquele pó estranho e que tanto receio lhe causava. Por esta razão, a peça contendo o 137Cs, apesar de não ter sido negociada, acabou sendo transportada para o estabelecimento do senhor J. Na manhã daquele mesmo dia, KSS, empregado de IAF, convidara seu amigo L, catador de papel, 19 anos, para juntos, irem ao IGR buscar outras peças. No referido local, os dois, depois de solicitarem auxílio a um desconhecido, puderam remover a carcaça da unidade de terapia, dias antes violada por RSA e WMP. Feito isso, levaram a peça até o Ferro Velho de IAF onde decidiram colocá-lo sobre uma balança, o que só foi possível com o auxílio de um guincho cedido pela firma COPEL. Ao final desta operação, a balança se quebrou por não suportar tão grande peso.

Um número significativo de indivíduos já se apresentava fisicamente doente no dia 28. Naquelas circunstâncias, eram grandes as suspeitas de MGF sobre a possibilidade de ser aquele pó brilhante o causador de tudo. Ela decidiu, então, ir com GGS, 31 anos, ao Ferro Velho do senhor J, para recolher a cápsula de 137Cs e poder comprovar as suas suspeitas. Chegando lá, colocaram-na num saco plástico e, depois de tomarem um ônibus coletivo, seguiram rumo à Vigilância Sanitária, então localizada na Rua 16-A, Setor Aeroporto. Ao descerem do ônibus, GGS colocou o embrulho sobre os ombros e desta forma o transportou até aquele local. No interior do prédio da Vigilância Sanitária, após o pacote ser colocado sobre a escrivaninha do veterinário PRM, 39 anos, MGF, de forma dramática, disse-lhe que aquele pó, como se fosse uma praga, estava “matando a sua gente”. PRM deixou o embrulho por algum tempo sobre a escrivaninha. Mas, assustado com as expressões de MGF, removeu o pacote para o pátio de Vigilância Sanitária, colocando-o sobre uma cadeira junto ao muro. Ali a fonte radioativa permaneceu durante um dia.

Após saírem dali, MGF e GGS foram ao Hospital São Lucas e ao Centro de Saúde Juarez Barbosa, ambos na Rua 04, Centro. Lá receberam novo diagnóstico do seu quadro clínico: doença tropical. Foram então, encaminhados ao HDT – Hospital de Doenças Tropicais (posteriormente outros dez indivíduos, com sinais e sintomas semelhantes também o foram). Ainda no dia 28, os médicos do HDT suspeitaram que as lesões de pele apresentadas pelos pacientes recém-chegados teriam como causa uma contaminação radioativa. Temendo ser verdadeira esta possibilidade, eles providenciaram um contato com o toxicologista dr. AM, Superintendente do Centro de Informações Toxicológica do HDT. Antes mesmo que este contato se efetuasse, PRM, funcionário da Vigilância Sanitária, informou ao Dr. AM sobre um pacote com material suspeito que lhe fora entregue por duas pessoas.

Maria Gabriela morreu em outubro de 1987 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Saco contendo a cápsula do Césio levada por Maria Gabriela à Vigilância Sanitária
Aparelhos que detectam material radioativo, usados na época do acidente (Foto: Adriano Zago/G1)

Naquela ocasião, PRM ainda mencionou suas suspeitas de que aquela peça seria parte de um equipamento de raios X. Após submeterem a novos exames, os pacientes instalados na enfermaria do HDT, os médicos constataram que o problema era grave e exigia investigações para que se chegasse à sua origem. De pleno acordo, solicitaram o parecer do biomédico JP, pertencente ao quadro da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Analisando cautelosamente os fatos, JP propôs que se solicitasse o exame do conteúdo do pacote ao físico WMF, que se encontrava de férias em Goiânia e detinha conhecimentos sobre radiação. Às 08h da manhã seguinte (29 de setembro), após receber um telefonema de JP, WMF dirigiu-se imediatamente ao escritório da Nuclebrás – Empresas Nucleares Brasileiras S/A-, instalado em Goiânia. Lá ele conseguiu o empréstimo de um monitor de taxa de dose normalmente usado em medições geológicas e que respondia rapidamente a estímulos, apresentando o amplo alcance de 0,02 μGy.

No trajeto, a uma distância média do prédio da Vigilância Sanitária, o físico WMF ligou o monitor. Instantaneamente, o aparelho acusou um elevado grau de contaminação radioativa independente da direção para onde estivesse apontando. Incrédulo diante de tal resultado, WMF retornou ao escritório da Nuclebrás e substituiu o aparelho, suspeitando de que o mesmo estivesse com defeito. Mais tarde, por volta de 10 horas, o físico dirigiu-se novamente à Vigilância Sanitária, usando outro monitor de igual alcance. O mesmo fato se repetiu e WMF finalmente se convenceu de que havia por ali uma potente fonte de radiação. Nesse ínterim, o funcionário da VISA, PRM, extremamente preocupado com o material existente dentro do saco plástico, ligou para o Corpo de Bombeiros exigindo providências.

Atendendo àquele chamado, alguns bombeiros acabaram sendo também atingidos pela radiação. Dentre eles estavam MCS, 26 anos, ADR, 33anos e AWJ, 24 anos. Chegando ali, WMF pode impedir que colocassem em prática uma solução que seria por eles adotada: jogar a cápsula de 137Cs num rio próximo à cidade. Após uma rápida análise do material, WMF convenceu todos os presentes a deixarem o local. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar isolaram o prédio da Vigilância Sanitária, impedindo o acesso de qualquer pessoa às suas dependências.

Por volta do meio-dia, PRM e WMF se dirigiram ao Ferro Velho de DAF onde constataram graus de radiação superiores aos comportados pela escala do monitor de que dispunham. Com certa dificuldade, conseguiram convencer DAF, sua família e alguns vizinhos a deixarem a área, informando-lhes que, se permanecessem ali, suas vidas corriam grave risco. Em seguida, o local foi isolado pela Polícia Militar mediante solicitação de WMF, PRM e AM. Saindo dali, WMF foi à Secretaria de Saúde do Estado de Goiás com o propósito de comunicar o fato às autoridades, relatando-lhes o acidente, o significado que ele possuía e, é claro, solicitando-lhes maior assistência. Levados pela insistência de WMF, os funcionários permitiram-lhe falar diretamente com o Secretário de Saúde, o médico AFF.

O senhor Secretário, ao ser informado sobre o ocorrido, prontamente entrou em contato telefônico com JR, Diretor do Departamento de Instalações Nucleares da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), transmitindo-lhe as primeiras informações sobre o acidente radioativo de Goiânia. Da mesma forma procedeu em relação ao Coordenador para Emergências Nucleares daquela instituição. Ciente das reais dimensões do fato, aquele grupo – que primeiramente identificou o acidente radioativo – não tardou em adotar as primeiras medidas durante o período compreendido entre as 16 e 22 h do dia 29 de setembro de 1987. Logo de início, o HDT foi informado de que aqueles 10 indivíduos ali internados estavam contaminados e sofriam efeitos agudos de exposição radioativa. Portanto, todas eles deveriam ser isolados.

Paralelamente a esses eventos, providenciou-se o alerta aos vários segmentos da Defesa Civil, bem como os reexames dos até então conhecidos focos de contaminação (o Ferro Velho de DAF e a Vigilância Sanitária). O Estádio Olímpico, localizado no centro da cidade, foi o espaço escolhido para o monitoramento das vítimas, segundo o esquema de recepção planejado pela Secretaria de Saúde. A partir daí, os meios de comunicação começaram a noticiar o acidente, dando ênfase a este evento de repercussão mundial.

Em meio às reações de medo, várias indivíduos se dirigiram ao Estádio Olímpico para serem monitorados. Teve assim início a formação de um contingente representado por mais de 112 mil indivíduos que foram examinados durante os dois últimos dias de setembro e ao longo de todo mês de outubro daquele ano. Um dos últimos eventos do dia 29 de setembro ocorreu por volta das 22 h, quando JNS – que antes se oferecera para cortar o revestimento de chumbo com uma tocha de óxido de acetileno – encontrou-se com o físico WMF, ao ser monitorado no Estádio Olímpico. JNS contou-lhe como a fonte radioativa havia sido quebrada, onde as partes estavam depositadas e o que fizera com a carcaça. Este fato impediu que o acidente alcançasse maiores proporções. Tais informações foram utilizadas a partir do dia 30, por um grupo de técnicos da CNEN recém-chegado à Goiânia, que passou a identificar, com o auxílio de monitores, alguns dos outros locais altamente contaminados.

Durante aquela noite e todo o dia seguinte, procedeu-se a descontaminação inicial (banho com água, sabão e vinagre) de 249 indivíduos que foram cadastrados por apresentarem diversos graus de contaminação. Dentre estes, identificaram-se 22 que tinham sido altamente expostos. Estes foram imediatamente isolados, sendo 11 deles enviadas ao HDT. Nesta noite, médicos do HDT e da Comissão Nacional de Energia Nuclear examinaram cerca de outros 90 indivíduos contaminados. Os 22 indivíduos identificados como altamente contaminados foram posteriormente encaminhados para o Hospital Geral de Goiânia – HGG. Os demais permaneceram reunidos no Estádio Olímpico e foram isolados com auxílio de biombos improvisados e agrupados segundo o grau de contaminação, os sintomas clínicos e os grupos familiares. Cerca de 120 deles foram ali mesmo descontaminados e em seguida, liberados. Assim sendo, 129 indivíduos constituíam o grupo que, a partir de então, passou a receber acompanhamento médico regular.

Dentre estas 129 pessoas, encontravam-se 79 com contaminação externa (recebendo, portanto, tratamento ambulatorial), e outras 14 que, por terem seu quadro clínico agravado, foram posteriormente removidos do HGG para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Deste grupo faziam parte as quatro vítimas fatais do acidente radioativo com 137Cs. Outros 36 indivíduos, que também apresentavam contaminação interna, permaneceram semi-isolados em Goiânia, recebendo acompanhamento médico, psicológico e social. Trinta deles foram alojados no Albergue Bom Samaritano e nas instalações locais da FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor). Os outros seis indivíduos continuaram internados no HGG, sendo que a eles se somaram os outros 10 que retornaram do Rio de Janeiro.

Este é, portanto, um breve relato dos principais acontecimentos relacionados ao acidente radioativo de Goiânia. Dele surgiram resultados marcantes, dentre os quais uma nova mentalidade relacionada ao tratamento dado às questões que envolvem as radiações ionizantes. Relatamos também a criação da Fundação Leide das Neves Ferreira, entidade destinada a estabelecer bases onde poderão se assentar algumas soluções para um problema de reconhecida magnitude biopsicossocial – o que a torna uma referência para toda humanidade.

Medição de radioatividade na população

Referências Bibliográficas

AIEA. The radiological accident in Goiânia. Viena, [s.n.]1988.

Depoimentos verbais dos pacientes GGS, RSA, DAF. Julho 1989.

Governo na palma da mão

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