Com a presença da PGE-GO, comitê mantém diálogo com setor produtivo para enfrentar impactos do tarifaço dos EUA

Dando continuidade à rodada de reuniões com o setor produtivo, o comitê criado pela gestão estadual, do qual a PGE-GO faz parte, recebeu nesta quinta-feira (24) representantes da cadeia sucroenergética. O objetivo é construir estratégias para reduzir os impactos do tarifaço de 50% anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros.
O procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, participou do encontro e ouviu as demandas dos empresários, reforçando o compromisso da PGE com soluções jurídicas que amparem o setor produtivo diante da crise.
Em entrevista à CNN, também nesta quinta-feira, o governador Ronaldo Caiado alertou que eventuais retaliações por parte do governo brasileiro, como vêm sendo defendidas por alguns setores federais, podem agravar ainda mais o cenário econômico.
Em Goiás, devem ser especialmente afetadas as produções de carne, couro, minérios, citricultura, açúcar orgânico e tilápia. “As consequências vão repercutir principalmente na cadeia de carnes. A arroba, que chegou a R$ 320, caiu para R$ 270. Isso afeta confinadores, produtores de ração e toda a cadeia de comercialização”, disse Caiado. E completou: “Tudo isso atinge a vida das pessoas. São mais de 380 milhões de dólares da economia goiana ameaçados”, afirmou.
Goiás foi o primeiro estado brasileiro a anunciar medidas emergenciais para mitigar os impactos da crise comercial entre Brasil e Estados Unidos. O Fundo de Equalização do Empreendedor (Fundeq) oferece subsídios para o pagamento de encargos em operações de crédito. Já o Fundo Creditório possibilitará a abertura de uma nova linha de crédito, a partir de créditos de ICMS, com expectativa de disponibilizar R$ 628 milhões em recursos.


