Oficina de textos oficiais: construção e reconstrução textual

Oficina Presencial – não há turmas disponíveis para inscrição

O material didático para acompanhamento das atividades do curso será disponibilizado em formato digital no primeiro dia de aula. Nesse caso, não será entregue a apostila (ou material didático) de forma impressa.

Horário

Curso Presencial, das 8h às 12h.

Objetivos

Geral:

  • Colaborar com a melhora da redação oficial por levar os servidores participantes
    não só à identificação de formas eficientes e de formas inapropriadas de elaboração dos
    atos escritos, mas também ao conhecimento e à aplicação de recursos de formulação e
    reformulação textual, conforme os qualificadores enfatizados pelo Manual de Redação do
    Governo do Estado de Goiás (2020): clareza, concisão, coesão e coerência, objetividade,
    formalidade e padronização.

Específicos:

  • Conhecer funcionalmente os qualificadores da escrita oficial e percebê-los como
    indispensáveis à construção de textos com sentido, em atendimento a demandas reais de
    comunicação interna e externa do poder público;
  • Entender a construção e a reconstrução de um texto oficial como processos de
    melhoramento comunicativo;
  • Julgar atos escritos oficiais, transformados em objetos de análise, para localizar neles
    inadequações quanto à organização coerente dos conteúdos (macroestrutura textual) e
    quanto à construção do texto de acordo com a modalidade escrita do idioma
    (microestrutura textual);
  • Dominar mecanismos de coesão e de coerência tanto interna quanto externa,
    inclusive para identificar seções desconexas, contraditórias ou redundantes, e determinar
    o que deve ser eliminado, acrescentado ou simplesmente modificado no enunciado;
    e) sugerir formas de reconstrução de segmentos textuais distantes dos qualificadores
    da escrita oficial;
  • Substituir rodeios verbais (circunlóquios) por estruturas mais curtas, simples e
    eficientes, inclusive substituir locuções conjuntivas ou prepositivas por termos
    individualizados, e reconhecer os efeitos de concisão, objetividade e simplificação
    linguística;
  • Reformular particular e interativamente frases e parágrafos com impropriedades de
    linguagem e de técnica redacional (como a extensão desmedida) pertencentes a atos como
    ofícios, despachos, portarias e notas técnicas;
  • Empregar, além de recursos corretivos, adaptações textuais simplificadoras
    (paráfrases) com o uso de linguagem de amplo domínio e estabelecer a necessária análise
    comparativa entre o enunciado original e o enunciado reformulado;
  • Expandir as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica das
    sentenças e dos parágrafos de autoria alheia, também de autoria própria;
  • Aplicar nos textos de elaboração própria revisões para ajustá-los aos qualificadores
    da escrita oficial e precavê-los de possíveis falhas, também revelar redatores que alcançam
    níveis mais eficientes de comunicação na lida administrativa; e
  • Converter o intento de simplificação da linguagem, dos conteúdos e das estruturas
    composicionais da escrita oficial em prática de elaboração e reelaboração textual, inclusive
    com a rejeição aos jargões jurídicos e aos termos técnicos do Direito, para que os textos
    redigidos se tornem mais comunicativos.

Público-Alvo

Servidores Públicos do Poder Executivo Estadual.

Carga Horária

20 horas

Conteúdo Programático

  • Dimensão conceitual e funcional dos qualificadores da escrita oficial (clareza,
    concisão, coesão e coerência, objetividade, formalidade e padronização), conforme o
    Manual de Redação do Governo do Estado de Goiás (2020);
  • Inventário e caracterização dos recorrentes desvios da modalidade escrita e da
    técnica redacional nos textos da administração pública estadual;
  • Retificações gramaticais (correção linguística) e adaptação textual qualificadora
    (paráfrase) na reformulação de seções da escrita oficial;
  • Relevância da seleção de vocábulos e do uso de sinônimos na elaboração ou na
    reelaboração textual;
  • Estruturas e operações linguísticas substitutivas das inapropriadas, inclusive
    gerundiais (que apelam inadvertidamente para o gerúndio), no curso da (re)escritura;
  • Operadores discursivos (conectores e articuladores argumentativos) estratégicos
    na redação oficial;
  • Noções de construção dos períodos gramaticais (fraseologia), com ênfase em
    enunciados completos (indispensáveis) e enunciados incompletos ou exorbitantes
    (passíveis de reconstrução); e
  • Noções de estruturação do parágrafo padrão (paragrafação), com ênfase na
    formulação do tópico frasal e das frases complementares.

Critérios para aprovação:

Frequência igual ou superior a 80% (oitenta por cento).

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Governo na palma da mão

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