Fapeg, IFG e Votorantim Metais vão pesquisar uso de biogás na indústria metalúrgica

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a Votorantim Metais (VM) firmaram Convênio de Cooperação Técnica para implementar ações e metas relacionadas ao projeto “Biogás redutor de cana energia para redução de minérios lateríticos”. A presidente da Fundação, Maria Zaira Turchi, assinou o convênio na presença dos professores Wagner Bento Coelho e Sérgio Botelho, do IFG, e de Wagner da Silva Lima, da Gerência de Inovação e Tecnologia Energia, da Diretoria de Tecnologia da VM, além do diretor Científico da Fapeg, Albenones José de Mesquita, e do gerente de Finanças da Fundação, Marcelo Cunha Teixeira.

O convênio prevê o apoio da Fapeg e da VM para a concessão de Auxílio Pesquisa e Bolsas a docentes e discentes de pós-graduação do IFG envolvidos no projeto, pelo período de 18 meses, contados a partir da publicação no Diário Oficial do Estado. No total, será investido R$ 1,05 milhão, sendo R$ 700 mil da Fapeg para concessão de Bolsa de Pesquisa, Formação e Bolsas Tecnológicas, e para Fomento à Pesquisa em Áreas Estratégicas; e R$ 350 mil pela Votorantim Metais para atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Sobre o projeto

O projeto “Biogás redutor de cana energia para redução de minérios lateríticos” busca substituir o óleo combustível por biogás de cana energia como matéria-prima utilizada na geração de gases redutores em processos de redução de metais (níquel e cobalto), tendo a unidade da VM Niquelândia como piloto. A ideia é buscar, por meio de pesquisas e conhecimentos científicos, alternativas energéticas para melhorar indicadores ambientais e sociais, além de reduzir os custos da produção.

De acordo com a presidente da Fapeg, Zaira Turchi, a parceria é vista de forma muito positiva pelo Estado, uma vez que tende a contribuir para o fortalecimento de uma área estratégica em Goiás, que é a indústria mineral e metalúrgica. “Essa parceria vai ao encontro da premissa do governo de fomento à inovação em nosso Estado e a Fapeg tem atuado de forma bastante presente para incentivar o desenvolvimento dessas tecnologias, bem como a capacitação de recursos humanos qualificados em uma área tão estratégica para o setor industrial goiano”, ressalta.

Além da redução de insumos e custos, o projeto prevê dentro dessa aproximação entre universidade e setor empresarial, o fortalecimento de arranjo produtivo local, geração de emprego e renda e maior desenvolvimento econômico no Norte Goiano. Também faz referência ao incentivo à implantação de polo de desenvolvimento de biometano em Goiás e, ainda, a criação de indústria de Química Verde e Carbono Renovável no Estado.

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