Vítimas de racismo passam a ser atendidas no Centro de Referência Estadual da Igualdade

Superintendente Rosi Guimarães disse à RBC que ação tem início hoje, quando se comemora o Dia da Consciência Negra; por conta da pandemia, a primeira fase do atendimento é virtual

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta sexta-feira, 20, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) passa a atender vítimas de racismo e de LGBTfobia no Centro de Referência Estadual da Igualdade  (CREI). O Centro está localizado na Praça Cívica, em Goiânia, no antigo prédio do TCE. A primeira forma do atendimento é virtual, pelos telefones (62) 98306-0191 e 3201-7489.

A superintendente da Mulher e da Igualdade Racial da Seds, Rosi Guimarães, foi entrevistada hoje no programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Ela explicou aos apresentadores Ernesto Fleury e Luzeni Gomes como será prestado a atendimento pelo CREI.

Segundo ela, o CREI, que é um órgão da Seds, oferece atendimento com equipe multiprofissional às vítimas de preconceito e discriminação racial e também de homofobia. Uma equipe, formada por advogados, psicólogos e assistentes sociais, vai dar apoio e acolhimento às pessoas que venham a sofrer algum tipo de discriminação e preconceito, prestando acompanhamento e orientação jurídica e psicológica.

Neste momento de pandemia, o primeiro atendimento e o agendamento no CREI serão feitos por telefone. Mas se houver necessidade, posteriormente será efetuado presencialmente, informou.

Reflexão

Para a superintendente, consciência é a percepção de si na sociedade, da sua existência no mundo. “Quando a gente chama a atenção para o Dia da Consciência Negra é para trazer essa reflexão sobre o papel (desempenhado pelo negro) na sociedade”, afirmou. Ponderou que, a partir do momento em que a população negra, que vem sofrendo ao longo do tempo o processo de discriminação, passa a perceber o seu papel social, a sua função de agente transformador e a consciência de si, ela consegue ter essa valorização própria.

Na hora em pessoa negra toma consciência do ser humano que é,  começa a falar que não há nada de errado com ela, e sim com as pessoas que fazem esse tipo de violência e preconceito, de discriminação racial, e com toda a forma de violência com que convive, disse Rosi. A superintendente reafirmou que o Governo de Goiás tem a preocupação de combater todas as formas de violência.

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