TBC 1 exibiu matéria explicando o impasse que persiste para a não reabertura da Feira Hippie
Presidente da Feira Hippie, Waldivino da Silva disse que os feirantes garantem seguir todos os protocolos de higiene por causa da Covid-19
O impasse entre os feirantes da Feira Hippie e a Prefeitura de Goiânia continua, porque não houve consenso sobre a questão envolvendo a reabertura do comércio lá na sexta-feira. A Prefeitura não quer liberar agora o funcionamento às sextas e os feirantes então resolveram não voltar ao trabalho enquanto a abertura nesse dia não for garantida. Existe um Comitê de Crise da prefeitura discutindo e decidindo sobre essa questão, com reunião marcada para a próxima segunda-feira, dia 3. O presidente da Feira Hippie, Waldivino da Silva, disse ao TBC 1, hoje, 31, que, enquanto não houver uma decisão pela abertura na sexta-feira, eles não voltam ao trabalho, porque esse é o melhor dia para o comércio no atacado, que garante 50% da venda.
Segundo ele, essa reunião do Comitê de Crise estava marcada para quinta-feira, 30, e foi adiada, dando a entender que a protelação era para que eles voltassem hoje, sexta, e ficaria por isso mesmo. “Quando lutamos incansavelmente para abrir na sexta-feira, é porque a Feira Hippie estava quase abrindo falência”, afirmou, observando que, se não abrir na sexta-feira, a maior parte dos feirantes vai pedir falência.
“Agora, de forma repentina, a Prefeitura quer tirar um dos melhores dias nossos de sobrevivência da Feira Hippie, que é a sexta-feira. Não faz sentido. Se é por causa da pandemia, a gente abre mão da sexta-feira ou do domingo, como quer a Prefeitura de Goiânia. Mas a gente quer uma garantia que, assim que a obra da revitalização da praça terminar, nós voltemos a comercializar nos nossos três dias, sexta, sábado e domingo. Esse é o impasse”, sentenciou.
Ele disse ainda que estava tudo acertado para a abertura na sexta-feira, inclusive nas quadras T, M e S, que ajudariam na realização do distanciamento, que foi uma das normas de protocolo estabelecidas para a volta. “O feirante entende que se abrir só sábado e domingo, o feirante vai acumular mais dívidas do que já está tendo e aí vai abrir falência”, considerou, acrescentando que eles já abrem às sextas-feiras há três anos, conforme acordo feito com o prefeito.
Afirmou também que tinham tomado todas as medidas exigidas pelo protocolo de conduta, por causa da pandemia da Covid-19, com distanciamento, o uso do álcool em gel, uso de máscara, galões de água nos corredores, mais de 100 banners e o uso do plástico cristal, que fará com que os feirantes trabalhem dentro de um caixote, protegendo os vendedores e os fregueses.
A entrevista completa está disponível abaixo:
ABC Digital