Superintendente da Saúde fala ao TBC 1 sobre os mais de 105 mil casos de coronavírus registrados em Goiás
Para Sandro Rodrigues, estabilização de casos pode estar próxima, mas as medidas de segurança contra o vírus não devem ser relaxadas
Goiás ultrapassou nesta terça-feira, 18, a marca de 105 mil casos confirmados de coronavírus e mais de 2400 mortes. Para o superintendente de Ação Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sandro Rogério Rodrigues, ainda não é possível falar em estabilização da pandemia no estado, apesar da queda no número diário de registros nos últimos dias.
Em entrevista ao telejornal TBC 1 da TV Brasil Central, Rodrigues falou do perigo de a população relaxar os cuidados necessários para barrar a disseminação do vírus nesse momento, em que ainda é alto tanto os registros de novos casos quanto de óbitos provocados pelo novo vírus.
“Precisamos de mais alguns dias para confirmação da estabilização de casos, mas lembrando que esse momento é o pior da pandemia, com número de casos e óbitos bem alto ainda. E lembrar que mesmo que a gente tenha um período que se possa dizer como estabilização, se as medidas [de segurança] deixam de ser tomadas, a lógica é que isso possa voltar a subir”, comentou o superintendente na entrevista à apresentadora Michelle Bouson.
Sandro Rogério informou que a lotação de leitos para Covid-19 das redes pública e privada em Goiás tem ficado em 87% na média dos últimos dias, com picos próximos de 100% em alguns casos. O superintendente diz que o sistema de regulação de vagas segue atento para os remanejamentos necessários em situações limites.
Sobre a volta das aulas presenciais em alguns cursos superiores, Sandro Rogério disse que o assunto será analisado nesta quarta-feira, 19, pelo Comitê de Operações Emergenciais montado pela Secretaria de Saúde para avaliação e monitoramento de ações de combate à pandemia em Goiás.
O superintendente terminou a entrevista reforçando o alerta para que a população siga mantendo os cuidados com isolamento social, higienização frequente, uso de máscara e respeito aos regramentos sanitários determinados nas atividades econômicas liberadas a funcionar.
Confira a entrevista completa:
ABC Digital