Sucessivas altas dos combustíveis impactam motoristas de aplicativos

Pedro Júnior, representante da categoria em Goiás, diz que as empresas precisam mudar fórmula de cálculos e taxas pagas aos motoristas

Com as sucessivas altas nos preços dos combustíveis no Brasil, os motoristas de transportes por aplicativos, especialmente os de transporte de pessoas, têm encontrado dificuldades de se manter na atividade. Se os motoristas reclamam do achatamento do ganho, muitos clientes do serviço têm reclamado da baixa qualidade, com dificuldade de ter a corrida aceita ou aumento de cancelamentos, por exemplo.

Para falar do assunto, o radiojornal O Mundo Em Sua Casa ouviu nesta terça-feira, 8, o representante da categoria desses motoristas em Goiás, Pedro Junior. Segundo ele, o aumento dos combustíveis não tem acompanhado uma desejável correção na tarifa básica dos profissionais por parte das empresas gestoras das plataformas.

“A corrida mínima hoje está em R$ 3,79, mais barato do que um litro de álcool, que subiu para R$ 4,87. O que acontece? A gente não vai buscar o passageiro longe, não vale a pena, a conta não fecha”, disse Júnior ressaltando a principal reivindicação da categoria, que é a melhoria nas taxas pagas aos motoristas pelas empresas.

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