Sistema Estadual de Informações Cidadãs vai economizar R$ 20 milhões

Em entrevista à RBC, vice-governador Lincoln Tejota explicou que o sistema a ser criado integrará dados não sigilosos de diversos órgãos estaduais; projeto de lei sobre o tema está na a Alego

O Governo de Goiás planeja criar o Sistema Estadual de Informações Cidadãs, por meio do programa Goiás de Resultados. A proposta é integrar, em um único banco de dados estadual, as informações dos cidadãos fornecidas para diversos Secretarias e órgãos da administração de Goiás. Projeto de lei neste sentido foi enviado à Assembleia Legislativa (Alego), no dia 22 de setembro último, para apreciação e votação.

Durante entrevista ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM, o vice-governador Lincoln Tejota detalhou, nesta sexta-feira, 2, a proposta de criação do banco de dados único. Inicialmente, ele salientou que não são dados sigilosos, nem de natureza fiscal, mas informações que o cidadão fornece ao Estado em diversas ocasiões, como no atendimento do Vapt Vupt, ou quando interage com as Secretarias de Segurança Pública (SSP) e da Saúde (SES).

Tejota explicou que cada órgão estadual tem seu banco de dados com algum tipo de informação. Então, ao integrar tudo em um único sistema, o Governo do Estado vai ganhar com a adoção de políticas públicas mais planejadas. E também terá condições de economizar cerca de R$ 20 milhões.

Sinergia

Segundo o vice-governador, esse é o objetivo do Programa Goiás de Resultado, do qual ele é o gestor: aumentar a sinergia entre as diversas áreas governamentais na busca de melhores resultados para a administração pública. Ele demonstrou alegria com o fato do programa gerido por ele deixar de ser só um programa e virar política pública. Nesse caso, “política pública muito assertiva”, comemorou.

Lincoln Tejota ponderou que a criação do Sistema mira o futuro. Argumentou que, cada vez mais, países e Estados vão adotar políticas públicas planejadas, utilizando a Inteligência Artificial (IA). E isso é impossível sem um banco de dados preciso. “Com a interação do cidadão com o Estado, será possível ir montando esse perfil; e ter condições de ir montando um perfil ainda mais preciso, economizando recursos públicos e atingindo os objetivos dessas políticas públicas, que é esse planejamento mais bem feito”, destacou.

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