Semad inicia medição de vazão d’água dos usuários do Rio Meia Ponte

Secretária Andreia Vulcanis falou da novidade no radiojornal O Mundo em Sua Casa

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) começou nesta semana a instalação de sistema de medição de vazão dos grandes usuários de água da bacia do Rio Meia Ponte. O projeto é piloto, com os equipamentos telemétricos de medição nas bombas d'água dos produtores rurais sendo instalados gratuitamente. A partir daí, o monitoramento desse consumo será feito em tempo real pelos técnicos da pasta.

A iniciativa integra as ações de gestão ambiental para evitar crises de abastecimento de água da população na Grande Goiânia durante o período de estiagem. Desde o ano passado, várias ações vêm sendo tomadas nesse sentido pela Semad em parceria com outros órgãos e secretarias, como Saneago e as pastas da Agricultura e Segurança Pública.

Para falar do assunto, a secretária Andréa Vulcanis, titular da Semad, participou nesta quinta-feira, 30, do radiojornal O Mundo em Sua Casa, das rádios RBC FM e Brasil Central AM. Ela foi entrevistada pelos apresentadores Marcelo Cabral e Paulo Henrique Santos. Segundo Andréa, a medida é importante para garantir o abastecimento de água tanto para as pessoas quanto para a produção agrícola e industrial em Goiás.

“O equipamento mede quanto a bomba está retirando de água do rio e manda esse dado por satélite para os computadores da secretaria. Com isso, a gente consegue saber se o usuário tá cumprindo a outorga, se ele está usando água além do autorizado, nos períodos autorizados. Tudo isso a gente consegue mapear”, explicou a secretária.

Andréa Vulcanis informa que a medida é espontânea e está sendo levada aos 40 maiores usuários da bacia do Meia Ponte. Ela informa que a ideia está sendo bem aceita pelos produtores porque os beneficia também e por ser de conhecimento de todos a gravidade da crise hídrica conforme avança a estiagem na região.

A secretária terminou a entrevista dizendo que este ano a situação das bacias está “mais confortável” do que no ano passado e que não é esperado o retorno de medidas mais drásticas de racionamento nos leitos dos rios que abastecem a região metropolitana da capital. No entanto, apelou para que todos sigam fazendo uso racional de água.

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